Apesar das ofensas de Weintraub e Eduardo Bolsonaro, China negocia com Brasil venda de equipamentos médicos
Maior produtor de máscaras e de respiradores no mundo, e com excesso de demanda internacional, a China negocia com o Brasil o envio desses equipamentos, apesar do atrito diplomático motivado pelas mensagens ofensivas e racistas do filho de Jair Bolsonaro e o ministro da Educação ao país asiático
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247 - Os dois recentes atritos diplomáticos entre Brasil e China motivados por mensagens racistas e anti-China por parte do deputado Eduardo Bolsonaro e do ministro da Educação, Abraham Weintraub, criam dificuldades adicionais, além das que são próprias do mercado comercial, para a exportação da China ao Brasil de equipamentos indispensáveis ao combate à pandemia do coronavírus.
Nesta terça-feira (7), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, afirmaram, em conversa telefônica, que ambos estabeleceram reforço na colaboração bilateral, especialmente entre os Ministérios da Saúde da China e do Brasil para combater o coronavírus.
Segundo Wanming, o acordo entre os dois países será para o compartilhamento de experiências sobre a covid-19 e no "enfrentamento conjunto desse desafio global."
O presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Charles Tang, diz que há uma guerra comercial de vida ou morte por esses produtos, pois o mundo inteiro está brigando para comprá-los e os fabricantes chineses estão pedindo pagamento antecipado, informa o UOL.
As postagens de Eduardo Bolsonaro e Abraham Weintraub acrescentaram obstáculos políticos a essas dificuldades de mercado.
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