Ato pela democracia é marco contra o "obscurantismo retrógrado de um ditador travestido de político", diz ex-decano do STF

Ex-ministro do STF Celso de Mello disse, ainda, que Jair Bolsonaro possui uma “absurda” e “horrenda” visão de mundo

Celso de Mello, Bolsonaro e ato pela democracia
Celso de Mello, Bolsonaro e ato pela democracia (Foto: Carlos Moura/SCO/STF | Reprodução/Twitter @comissaoarns | REUTERS/Adriano Machado)


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247 - O ex-decano do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello afirmou em entrevista à coluna da jornalista Malu Gaspar, de O Globo,  que o ato em defesa da democracia, realizado nesta quinta-feira (11), na Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), representa um marco contra o “obscurantismo retrógrado de um ditador travestido de político” e que Jair Bolsonaro possui uma  “absurda” e “horrenda” visão de mundo.

Na entrevista, o ex-ministro do STF também disse que Jair Bolsonaro (PL), que age como um “monarca absolutista”, se torna o "o Sumo Sacerdote que desconhece tanto o valor e a primazia da vida, dos livros e da cultura em geral" ao afirmar que se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) for eleito no pleito de outubro irá transformar clubes de tiro em bibliotecas.  

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Ainda segundo ele, a declaração do atual ocupante do Palácio do Planalto sobre o tema “demonstra que o presidente de nosso País revela supina ignorância quanto a antigo [e sábio] adágio, de formulação atribuída a diversos autores, segundo o qual ‘A pena é mais poderosa do que a espada’”.

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Apesar de aposentado, Celso de Mello ainda exerce forte influência sobre o STF, em função da sua atuação em defesa da democracia, das minorias e dos direitos fundamentais, além de atuar como conselheiro de outros integrantes da Corte, como a ministra Rosa Weber.

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