CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasil

Barrado pelo governo de SP, MST adia Feira da Reforma Agrária para 2020

O coordenador de Produção do MST, Milton Fornazieri, falou à TV 247 sobre os empecilhos impostos pelo governo do estado que forçaram o cancelamento da feira do movimento em 2019. “Por precisar de uma preparação nos assentamentos, achamos por bem adiá-la para o ano que vem”, disse. Assista

Feira da Reforma Agrária
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Diante dos entraves impostos pelo governo de São Paulo que fizeram com que a Feira da Reforma Agrária, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), fosse cancelada, o coordenador de Produção do movimento, Milton Fornazieri, conversou com a TV 247 e falou das tentativas sem sucesso de conseguir um local para a realização do evento.

Ele também falou do papel social da Feira que, segundo Milton, mostra os resultados da reforma agrária. “É importante notar, por exemplo, que mais de 250 mil pessoas passaram na última feira e não ocorreu nenhum tipo de acidente, nem problemas de ordem organizativa, de segurança, ou provocativo. Realmente a feira é um espaço de quem acredita na reforma agrária, que quer dialogar com a reforma agrária e quer consumir produtos com uma base agroecológica ou em transição para a agroecologia. Esse foi o recado que conseguimos deixar nas últimas três edições”.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Milton contou que em 2018, após a realização do evento daquele ano, o MST procurou o governo estadual, de João Doria, para solicitar o uso do espaço do Parque Água Branca para a realização da Feira na primeira semana de maio de 2019. A solicitação foi atendida, porém negada mais tarde.

“Estranhamente, em março, veio a primeira negação, alegando que a feira tinha crescido muito e o parque não poderia comportar a feira, depois, acusaram o Conselho do Parque (composto pelo governo mais a sociedade) de ser contra a realização da feira naquele local, mas sabemos que a sociedade quer a feira no Parque da Água Branca. Adiamos para agosto, numa tentativa de construir um diálogo com o parque, ou outro parque que pudesse realizar, sempre construindo diálogo, procurando os caminhos legais, para que tanto o governo estadual e municipal pudessem ganhar, bem como nós do MST, os assentados e a população em poder participar e consumir os produtos”.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Ele disse que a feira foi barrada novamente em agosto e outubro, quando o movimento decidiu pelo cancelamento do evento. “Por precisar de uma preparação nos assentamentos, achamos por bem adiá-la para o ano que vem, em abril ou maio, porque, mais do que vender, a Feira Nacional da Reforma Agrária é o canal pelo qual a gente expressa os resultados da reforma agrária, expressa a cultura vivida nos assentamentos e também a necessidade da construção da ideia da alimentação sadia, limpa, que nós do MST estamos empenhados em construir um país com menos veneno na agricultura”.

Milton lembrou que a feira começou a ser construída enquanto Fernando Haddad (PT) estava na prefeitura de São Paulo, com parceria do governador Geraldo Alckmin, do PSDB.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Inscreva-se na TV 247 e assista à entrevista na íntegra:

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO