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Barroso manda Segovia explicar blindagem a Temer

Relator da investigação sobre Michel Temer no Supremo Tribunal Federal, o ministro Luís Roberto Barroso intimou o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, a explicar as declarações em que disse que a tendência na PF é recomendar o arquivamento da investigação; Temer é suspeito de beneficiar a empresa Rodrimar em um decreto que renovou concessões no Porto de Santos, em São Paulo; de acordo com o ministro, a conduta de Segovia "é manifestamente imprópria e pode, em tese, caracterizar infração administrativa e até mesmo penal"

Relator da investigação sobre Michel Temer no Supremo Tribunal Federal, o ministro Luís Roberto Barroso intimou o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, a explicar as declarações em que disse que a tendência na PF é recomendar o arquivamento da investigação; Temer é suspeito de beneficiar a empresa Rodrimar em um decreto que renovou concessões no Porto de Santos, em São Paulo; de acordo com o ministro, a conduta de Segovia "é manifestamente imprópria e pode, em tese, caracterizar infração administrativa e até mesmo penal" (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso intimou o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, a explicar declarações dadas acerca da investigação sobre Michel Temer. À Reuters, Segovia disse que a tendência na PF é recomendar o arquivamento da investigação em que Temer é suspeito de beneficiar a empresa Rodrimar em um decreto que renovou concessões no Porto de Santos, em São Paulo.

De acordo com Barroso, que é relator da investigação no Supremo, a conduta de Segovia "é manifestamente imprópria e pode, em tese, caracterizar infração administrativa e até mesmo penal". Barroso entende que a entrevista do diretor da PF ameaçou o delegado responsável pelo caso, "que deve ter autonomia para desenvolver o seu trabalho com isenção e livre de pressões".

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Segundo ele, a investigação ainda tem diversas diligências pendentes, "razão pela qual não devem ser objeto de comentários públicos". O ministro informou ainda que, como relator do caso, ainda não recebeu relatório final do delegado Cleyber Malta Lopes nem parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que conduz a investigação.

A PF investiga se a medida que ampliou para 35 anos as concessões do setor favoreceu a Rodrimar. São investigados Michel Temer, o ex-assessor da Presidência Rodrigo Rocha Loures, o presidente da Rodrimar, Antônio Grecco, e o diretor da empresa Ricardo Mesquita.

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A assessoria de Segovia informou à Globo que o diretor-geral da PF está em viagem ao exterior e ainda não recebeu a intimação.

De acordo com o blog de Fausto Macedo, o diretor da PF havia mandado mensagem a colegas no whatsap dizendo que em momento algum falou que a investigação seria arquivada.

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"Em momento algum falei que a investigação vai ser arquivada. Falei que o delegado Cleyber tem total independência na condução das investigações. Disse que ele está fazendo uma cabal apuração de todos os fatos. Infelizmente, dei uma opinião pessoal no final da entrevista. Se pareceu que havia uma intervenção, foi por causa do repórter que deu a interpretação que quis ao conjunto da entrevista", afirmou na primeira mensagem enviada às 8h45.

Vale ressaltar que, no último dia 29, Temer teve um encontro com Segóvia, em agenda secreta, no Palácio do Planalto.

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