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Bolsonaro é ridicularizado na Alemanha por associar nazismo à esquerda

Alguns dos partidos mais tradicionais da história da Alemanha pós-Hitler atacam o presidente Jair Bolsonaro pela declaração de que o nazismo foi um movimento de esquerda; de acordo com a deputada do Partido Social-Democrata (SPD) Yasmin Fahimi, o chefe do Planalto usar "a mesma estratégia de mentiras é uma ridicularização inaceitável das vítimas que foram mortas pelos nazistas"; Heinz Bierbaum, chefe do Comitê Internacional do partido Die Linke, disse que "Bolsonaro pode ser chamado de fascista"; "Desprezando a democracia, as conquistas do Estado de Direito, ele ataca esquerda, LGBT, povos indígenas, afro-brasileiros, minorias e ativistas"

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247 - Alguns dos partidos mais tradicionais da história da Alemanha pós-Hitler atacam o presidente Jair Bolsonaro pela declaração de que o nazismo foi um movimento de esquerda - o chefe do Planalto manifestou sua posição após visita ao museu do Holocausto, o Yad Vashem, em Israel, na terça-feira (2). As entrevistas desta matéria foram concedidas ao Blog de Jamil Chade.

De acordo com a deputada do Partido Social-Democrata (SPD) Yasmin Fahimi, "os nazistas também usaram o termo 'social' como uma máscara para seu real programa político", disse Fahmi, que faz parte do Comitê de Relações Exteriores do Parlamento alemão".

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"O fato de Jair Bolsonaro estar usando a mesma estratégia de mentiras é uma ridicularização inaceitável das vítimas que foram mortas pelos nazistas. Durante a Alemanha Nazista, foram os sociais-democratas que foram presos e mortos, antes de mais nada", continuou.

A parlamentar afirmou que os "nazistas foram demagogos fascistas de extrema-direita. Durante esse período, a Alemanha foi uma ditadura fascista, desumana e de ideologia racista. A declaração de Bolsonaro deprecia a memória de todas as vítimas assassinadas pela violência dos nazistas". "O movimento de esquerda, pelo contrário, lutou pela liberdade e pela igualdade de todos. Isso é o oposto do fascismo", acrescentou.

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Heinz Bierbaum, chefe do Comitê Internacional do partido Die Linke, disse que "Bolsonaro pode ser chamado de fascista". "Desprezando a democracia, as conquistas do Estado de Direito, ele ataca esquerda, LGBT, povos indígenas, afro-brasileiros, minorias e ativistas", declarou. "A esquerda de todo o mundo se levanta contra Bolsonaro e todo seu ódio", afirmou. "A história da Alemanha e o surgimento do Partido Nazista nos ensinam a resistir a ameaças do racismo e intolerância em sua origem", criticou.

Segundo ele, a declaração de Bolsonaro sobre a origem do nazismo é "uma completa distorção dos fatos históricos". "Sem qualquer dúvida, o nazismo é um movimento fascista. Eles não foram responsáveis apenas pela morte de 6 milhões de judeus, mas também de 20 mil membros de partidos de esquerda", declarou. "Mais de 3 milhões de prisioneiros soviéticos morreram nas prisões na Alemanha durante a guerra", insistiu, lembrando que a ofensiva nazista no mundo e sua ideologia anticomunista deixou como resultado 65 milhões de mortos".

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