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Bolsonaro: EUA ainda não pediram para usar o Brasil em eventual ataque à Venezuela

Presidente Jair Bolsnaro, que vem se alinhando aos interesses da política externa dos EUA disse que até o momento não aconteceu nenhum contato do governo norte-americano para que o território brasileiro seja usado em eventual ação militar norte-americana na Venezuela, mas a possibilidade não está descartada; "Se por ventura vier, o que é normal acontecer, o presidente reúne o Conselho de Defesa, toma a decisão, participa o Parlamento brasileiro", disse em conversa com jornalistas ao lado do ministro da Defesa, Fernando Azevedo

Bolsonaro: EUA ainda não pediram para usar o Brasil em eventual ataque à Venezuela (Foto: Alan Santos/PR)
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Reuters - O governo brasileiro tem informações de que existem fissuras nas Forças Armadas da Venezuela, após o líder da oposição Juan Guaidó anunciar que tinha apoio de militares para derrubar Nicolás Maduro, e o governo do país vizinho pode ruir, disse nesta quarta-feira o presidente Jair Bolsonaro.

Em conversa com jornalistas ao lado do ministro da Defesa, Fernando Azevedo, em Brasília, Bolsonaro disse ainda que não há derrota de Guaidó após o movimento da terça-feira.

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"O informe que nós temos é que existe uma fissura sim, que cada vez mais se aproxima da cúpula das Forças Armadas. Então existe a possibilidade de o governo ruir pelo fato de alguns da cúpula passarem para o outro lado", disse Bolsonaro a jornalistas após reunião na sede do Ministério da Defesa para tratar da situação na Venezuela.

"Não tem derrota nenhuma (de Guaidó). Eu até o elogio, reconheço o espírito patriótico e democrático que ele tem por lutar por liberdade em seu país", assegurou o presidente.

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Indagado pelos jornalistas, Bolsonaro disse que até o momento não aconteceu nenhum contato do governo dos Estados Unidos para que o território brasileiro seja usado em eventual ação militar norte-americana na Venezuela.

"Se por ventura vier, o que é normal acontecer, o presidente reúne o Conselho de Defesa, toma a decisão, participa o Parlamento brasileiro", disse Bolsonaro.

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O presidente expressou preocupação com os reflexos da crise venezuelana no Brasil por conta de seus impactos no preço do petróleo. Ele citou a política de reajuste de preços de combustíveis da Petrobras e afirmou que conversará com a estatal para se "antecipar a problemas".

"Agora, uma preocupação existe sim. Com essa ação, com embargos, o preço do petróleo a princípio sobe. Temos que nos preparar, dada a política da Petrobras. Não interviremos da nossa parte, mas podemos ter um problema sério dentro do Brasil como efeito colateral do que acontece lá", afirmou.

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"A política de reajuste adotada pela Petrobras no momento é essa e vamos conversar para nos antecipar a problemas de fora, que venham de forma bastante grave aqui para o Brasil", acrescentou.

Os comentários de Bolsonaro sobre a política de reajuste da Petrobras e os possíveis impactos da crise venezuelana nos preços dos combustíveis acontecem depois de, recentemente, o presidente telefonar para o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, que posteriormente recuou de um reajuste já anunciado do preço do diesel.

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O presidente também manifestou preocupação com o fornecimento de energia elétrica para Roraima e disse que até o dia 15 deste mês o governo deverá receber um posicionamento de comunidades indígenas em cujas terras passariam as obras de uma linha de transmissão que ligará o Estado ao sistema nacional.

"A situação é emergencial. Não podemos ficar de forma eterna com a energia de óleo diesel, porque nós aqui, o resto do Brasil, paga um pouco mais de 1 bilhão por ano para a energia de Roraima", disse.

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Por Eduardo Simões, em São Paulo

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