“Bolsonaro segue a cartilha hitleriana”, aponta Cesar Calejon
Para o jornalista, “Bolsonaro está num beco sem saída” porque sabe que não vai ser reeleito e terá que enfrentar a Justiça a partir do ano que vem
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247 - O jornalista e escritor Cesar Calejon participou do programa Giro da Onze, da TV 247, e comentou as declarações de Jair Bolsonaro, que assustado com a possibilidade de ser preso, disse que caso a polícia batesse à sua porta para executar uma ordem de prisão "eu atiro para matar, mas ninguém me leva preso".
“É típico de todo líder que foi ultra autoritário, inepto e cretino, ao longo da história humana se comportar desta forma. E vou além: o Bolsonaro no momento derradeiro de derrota vai culpar os próprios bolsonaristas. Ele vai culpar as pessoas que de alguma forma estiveram do lado dele. Dizer que essas pessoas não estavam à altura do projeto que ele tinha. Exatamente seguindo a cartilha hitleriana”, afirmou Calejon.
O jornalista reforçou que “é uma cartilha hitleriana essa que o bolsonarismo está seguindo”. “Primeiro, adota uma estratégia muito agressiva para tentar se estabelecer através da força de uma maneira hegemônica, de não ter que negociar com ninguém, enquanto os ventos favorecem. Em seguida, passa a assumir a postura de esperneio que o bolsonarismo está. Por fim, quando se vê derrotado, adota o discurso ‘eu vou dar tiro’”.
Para Calejon, “Bolsonaro está num beco sem saída”, porque sabe que não vai ser reeleito e que o preço que vai ter que pagar, tendo em vista os crimes que cometeu, “vai ser enfrentar o peso da Justiça a partir do ano que vem”.
“Isso se aplica para ele, para os filhos, para alguns que participaram de alguma posição de destaque do gabinete bolsonarista. Isso demonstra o desespero que ele está e a sua última cartada será no dia 7 de setembro. Ele mesmo reconhece que não será reeleito quando diz que “será a última vez” e que a sua trajetória parlamentar está chegando ao fim”, acrescentou.
Calejon adverte, no entanto, que tudo isso que estamos vendo remete ao fim do bolsonarismo como está organizado neste momento. “Não quer dizer que esse caldo conservador que animou o bolsonarismo suma do Brasil, em hipótese alguma”.
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