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Bolsonaro volta a afrontar povo argentino e faz ameaça contra eleição de Cristina Kirchner

Apontado como um risco à civilização global, Jair Bolsonaro voltou a atacar Cristina Kirchner - líder nas pesquisas eleitorais -, o que pode influenciar em uma possível vitória sobre Mauricio Macri; numa agressão à soberania do povo argentino, Bolsonaro anunciou nesta sexta-feira (3) um quase-veto à possível eleição da senadora como presidenta do país vizinho; "Não queremos, acho que o mundo todo não quer, uma outra Venezuela mais ao sul do nosso continente"; “Quando acaba a saliva, entra a pólvora. Não queremos isso”, discursou

Bolsonaro volta a afrontar povo argentino e faz ameaça contra eleição de Cristina Kirchner (Foto: Fotos: Reuters)
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247 - Apontado como um risco à civilização global, Jair Bolsonaro voltou a atacar Cristina Kirchner e, mais uma vez, deverá tornar mais fácil sua vitória contra Mauricio Macri. Numa agressão à soberania do povo argentino, Jair Bolsonaro anunciou nesta sexta-feira (3) um veto à possível eleição da senadora Cristina Kirchner como presidenta do país vizinho. Ela presidiu a Argentina entre 2007 e 2015 e lidera todas as pesquisas eleitorais, com larga margem sobre o atual presidente, o direitista Mauricio Macri, que afundou o país numa crise brutal devido às mesmas receitas econômicas que Bolsonaro tenta implantar no Brasil. O pleito acontecerá em 27 de outubro próximo.

Bolsonaro insinou que poderá se colocar novamente a serviço dos EUA para torpedear a democracia na América Latina:  "Não queremos, acho que o mundo todo não quer, uma outra Venezuela mais ao sul do nosso continente".  Numa ameaça explícita, afirmou que quando os diplomatas “falham”, as Forças Armadas precisam atuar. “Quando os senhores falham, entram nós das Forças Armadas. E confesso que torcemos e muito para não entrarmos em campo”, declarou. Após a cerimônia, acrescentou, em tom bélico: “Quando acaba a saliva, entra a pólvora. Não queremos isso”.

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Ele discursava na formatura de novos diplomatas do Itamaraty, em Brasília, no Dia do Diplomata, quando lançou o ataque ao povo argentino, aparentemente de improviso: "Aproveito o momento, o momento ímpar por ser ouvido pela nossa querida, estimada e necessária imprensa, que, além da Venezuela, a preocupação de todos nós deve voltar-se um pouco mais ao sul agora, para a Argentina, por quem poderá voltar a comandar aquele país. Não queremos, acho que o mundo todo não quer, uma outra Venezuela mais ao sul do nosso continente".

Ao final da solenidade de formatura dos novos diplomatas, Bolsonaro concedeu uma entrevista a jornalistas na qual reafirmou as ameaças. "Minha maior preocupação é com a Argentina hoje em dia", disse.

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É o segundo dia consecutivo que Bolsonaro brande ameaças contra o povo argentino. Na quinta-feira, em sua transmissão semanal pelo Facebook, havia dito que "pede a Deus" para que Cristina não vença as eleições em outubro.

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