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Brasil

Boulos alerta para o perigo de subestimar o "risco Bolsonaro"

O líder do MTST, Guilherme Boulos, avalia que ao se associar ao Centrão, Jair Bolsonaro colocou em ação uma operação que poderá "neutralizar o impeachment e lhe dar governabilidade até 2022", dando a ele força para "conflagrar o país”

Guilherme Boulos (Foto: Mídia NINJA)
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247 - Em sua coluna publicada no jornal Folha de S.Paulo, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, alerta que “analistas, tanto na esquerda quanto na direita liberal, subestimam o risco Bolsonaro”.  Segundo ele, apesar de acuado, Bolsonaro “entregou os anéis ao centrão, com Ciro Nogueira na Casa Civil e um controle paroquial do Orçamento em proporções inéditas” e “se essa operação for suficiente para neutralizar o impeachment e lhe dar governabilidade até 2022, Bolsonaro poderá ter força para conflagrar o país”.

“Apesar do negacionismo bolsonarista, a enorme maioria da população brasileira deverá estar vacinada até o fim do ano. Isso tem consequências na retomada da atividade econômica. A maioria dos economistas aposta que o PIB deve crescer algo em torno de 5%, compensando a queda de 2020”, observa Boulos. “Isso implicará em algum ganho de popularidade para Bolsonaro, devolvendo-lhe força política”, ressalta. 

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Mesmo nesse cenário, Bolsonaro não é favorito para a vitória nas urnas contra Lula. A questão é que, com a institucionalidade democrática esgarçada, no Brasil de hoje o debate toma outros contornos. Se Bolsonaro for capaz de manter sua base coesa e tiver uma votação expressiva, isso basta para incendiar o país ao não aceitar a derrota”, avalia.

“Hoje, o golpismo de Bolsonaro é sinal de desespero. Se a conjuntura se alinhar a seu favor, no ano que vem pode nos atirar no abismo. Por isso é tão equivocada a tática de apenas desgastá-lo para que chegue fraco às eleições. Supõe a crença ingênua de que estamos numa situação de normalidade. A oposição precisa jogar todos os esforços para derrotá-lo ainda em 2021”, finaliza.

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