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Boulos: é muito improvável que tenhamos um golpe, mas é muito improvável imaginar Bolsonaro aceitando a derrota

Pré-candidato a deputado federal avaliou se o Brasil de fato está prestes a passar por um golpe de estado

Boulos e Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook | REUTERS/Adriano Machado)
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247 - O coordenador do MTST e pré-candidato a deputado federal, Guilherme Boulos, fez uma série de postagens em suas redes e avaliou se o Brasil de Fato está prestes a passar por um golpe de estado com as ameaças recorrentes de Bolsonaro à democracia. 

"Bolsonaro, depois de um "período sabático" em que deixou de falar das urnas eletrônicas, voltou a ameaçar a integridade do processo eleitoral. Nas últimas semanas, atacou de novo o TSE, voltou a falar da "sala secreta", exigiu militares no processo de apuração de novo. Conforme Outubro vai se aproximando e ele continua bem atrás de Lula nas pesquisas, Bolsonaro liga o modo desespero. Ataca, agride as instituições e ameaça com o golpe", iniciou. 

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De acordo com o ativista, "visivelmente, ele usa o discurso golpista como cortina de fumaça, uma manobra de distração para evitar a discussão dos temas que realmente importam para maioria do povo brasileiro: inflação, desemprego, queda da renda. Mas não é apenas isso". 

"Não dá pra ignorar que, se Bolsonaro pudesse, se estivesse apenas nas mãos dele, ele já teria dado um autogolpe. Basta ver o 7 de Setembro do ano passado. O bolsonarismo tem um DNA autoritário, herdeiro de Silvio Frota e dos militares da chamada linha dura. ". acrescenta.

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No entanto, Boulos pondera que " o Brasil de hoje não é o mesmo de 1964. Nem o cenário internacional. Hoje dificilmente um golpe teria apoio externo. O mais provável é que gerasse uma série de sanções e o isolamento do Brasil. Muito diferente de 64, onde os Estados Unidos apoiaram o golpe do início ao fim."

"Hoje é muito improvável imaginar uma situação em que o comando das Forças Armadas da ativa embarcasse numa aventura golpista do bolsonarismo. Não embarcou até agora, apesar das tentativas. Agora de aparentemente não existir o risco de golpe tradicional, com tanques nas ruas, não quer dizer que Bolsonaro não vai atuar, como já está atuando, para tumultuar o processo eleitoral, e criar um ambiente golpista.", projeta.

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De acordo com Boulos, Bolsonaro "fará o possível para mobilizar suas milícias políticas e seus seguidores nas polícias militares. Isso não é suficiente para dar um golpe e virar a mesa, mas é capaz de criar um tumulto no país, a exemplo do que fez Donald Trump com o episódio do Capitólio.

"Resumo da ópera: é muito improvável que tenhamos um golpe militar tradicional. Mas também é muito improvável imaginarmos Bolsonaro perdendo as eleições e aceitando a derrota. Será preciso derrotá-lo nas urnas e nas ruas! Não estamos num processo eleitoral normal. Nosso papel não será apenas no dia 2 de outubro. Essa eleição vai exigir engajamento e mobilização de todos nós. Temos 5 meses para disputar a consciência da sociedade, eleger Lula e derrotar a ameaça bolsonarista. Pra cima deles!", finaliza.

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