CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasil

Boulos: é preciso uma aliança que rompa com a lógica deste sistema falido

"Antes fazer política com chinelo rasgado do que ficar com rabo preso com empresas", disse o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, que assina nesta segunda-feira (5) sua filiação ao Psol; Trata-se de um "projeto que não tenha medo e debater com ninguém, está fincado com o pé no barro das periferias, das ocupações indígenas, relacionado à luta dos trabalhadores contra as reformas trabalhista e da previdência, um projeto conectado com a esperança", afirmou; Boulos ressaltou que tem diferenças com o ex-presidente Lula; "Pensamentos único deixamos pra direita, que eles sabem fazer há muito tempo, com fascismo"; assista ao vídeo

"Antes fazer política com chinelo rasgado do que ficar com rabo preso com empresas", disse o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, que assina nesta segunda-feira (5) sua filiação ao Psol; Trata-se de um "projeto que não tenha medo e debater com ninguém, está fincado com o pé no barro das periferias, das ocupações indígenas, relacionado à luta dos trabalhadores contra as reformas trabalhista e da previdência, um projeto conectado com a esperança", afirmou; Boulos ressaltou que tem diferenças com o ex-presidente Lula; "Pensamentos único deixamos pra direita, que eles sabem fazer há muito tempo, com fascismo"; assista ao vídeo (Foto: Leonardo Lucena)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, está se filiando ao Psol nesta segunda-feira (5), apesar que ter ressaltado a unidade da esquerda contra o golpe parlamentar, disse que é preciso valorizar "diversidade, crítica e autonomia de um projeto político". De acordo com ele, "antes fazer política com chinelo rasgado do que ficar com rabo preso com empresas".

O presidenciável disse que, tanto MTST quanto ao Psol, no período do golpe, foram críticos da política econômica de Joaquim Levy, quando comandava o Ministério da Fazenda no governo Dilma, "mas entendemos que havia um golpe me curso". "Unidade na luta pela resistência, na defesa dos direitos, foi o ponto fundamental que uniu e aproximou o MTST ao Psol. E nos aproximou a construção de vários espaços", continuou.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Segundo Boulos, o MTST e o Psol formaram uma aliança "para a construção de um futuro, para pensar um projeto, não apenas para a eleição". "Um projeto contra bancos, financistas. Programas que tem que dar respostas aos temas essenciais do nosso povo. Demandam rupturas com lógica de sistema político falido. Um projeto que não tenha medo e debater com ninguém, está fincado com o pé no barro das periferias, das ocupações indígenas, relacionado à luta dos trabalhadores contra as reformas trabalhista e da previdência, um projeto conectado coma esperança. A crise nos forçou a ir além do nosso próprio quadrado, a nos apropriarmos de um debate politico mais amplo, que vai além das causas específicas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto".

O mais novo pessolista ressaltou que a aliança tem que ter vários setores, membros de movimentos sociais e sindicais. "Pela primeira vez uma chapa com representantes de movimentos sociais, de um partido político que se abre pra isso de forma generosa. Aliança que fará com que o Psol reforce ainda mais sua força política e eleitoral ajudando em uma necessária renovação do Congresso, também nas candidaturas majoritárias".

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Lula e o segundo turno

O pré-candidato do Psol afirmou que o debate sobre o segundo turno não está colocado. "Primeiro turno é para apresentar projeto para o País. Espero que tenhamos a capacidade de apresentar este projeto e que estejamos no segundo turno. Independentemente deste cenário, qualquer cenários que envolve o campo progressista e qualquer que envolve o campo do golpe, é preciso ter um projeto contra o golpe".

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Ao comentar sobre Lula, ele disse que o ex-presidente se está sofrendo injustiça. Segundo Boulos, mas a esquerda tem que separar "diferenças políticas e conivência com injustiças". "Temos unidade na resistência democrática", acrescentou ele, dizendo que não haverá silêncio com injustiças, "inclusive com aquela sofrida pelo ex-presidente Lula". "Pensamentos único deixamos pra direita, que eles sabem fazer há muito tempo, com fascismo".

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO