Brasil se abstém em votação na ONU contra discriminação de mulheres na pandemia
Brasil se absteve na votação de um relatório do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas que tinha como objetivo é estabelecer parâmetros para eliminar o preconceito e criar iniciativas para reduzir os impactos da pandemia sobre as mulheres
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247 - Sob o governo Jair Bolsonaro, o Brasil se absteve na votação de um relatório do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) sobre a discriminação contra mulheres e meninas.
O documento, apresentado pelo México, tem como objetivo é estabelecer parâmetros para eliminar o preconceito e criar iniciativas para reduzir os impactos da pandemia sobre as mulheres.
O Brasil propôs mudanças no texto como a iminação do conteúdo que tratava sobre o reconhecimento de que os “indivíduos têm múltiplas identidades, atributos e comportamentos“.
Além disso, o representante do governo Bolsonaro, Sérgio Rodrigues, também queria a exclusão do trecho que pedia aos países a garantia dos direitos das mulheres em relação à contracepção, ao aborto nos países em que há permissão legal e a programas de prevenção a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.
Outro ponto que a representação brasileira pediu a retirada foi do parágrafo sobre inclusão de “direitos e saúde sexual e reprodutiva, livre de coerção, discriminação e violência“.
Em votação, nenhum dos trechos foi eliminado e, mesmo com os votos contra e as abstenções, o texto foi adotado por consenso.
Apesar do posicionamento, Sérgio Rodrigues, representante da missão permanente do Brasil junto à ONU, usou o tempo de considerações finais para dizer que a luta contra a discriminação de mulheres é uma prioridade do governo brasileiro.
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