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BRF aponta erro grosseiro da PF: papelão era embalagem, não mistura na carne

Investigadas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Carne Fraca, deflagrada nesta sexta-feira (18), as empresas JBS e BRF admitiram que são alvo da ação, mas negam adulteração e irregularidades nos produtos comercializados; em nota, a BRF nega irregularidades e diz que os agentes federais interpretaram de forma errônea uma gravação telefônica interceptada onde funcionários da empresa se referem ao uso de papelão em uma de suas unidades; a BRF sustenta que o funcionário se referiu às embalagens do produto, e não a utilização do material em seus produtos; "A BRF assegura a qualidade e a segurança de seus produtos e garante que não há nenhum risco para seus consumidores, seja no Brasil ou nos mais de 150 países em que atua", diz a companhia

Frigorifícos (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Investigadas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Carne Fraca, deflagrada nesta sexta-feira (18), as empresas JBS e BRF admitiram que são alvo da ação, mas negam adulteração e irregularidades nos produtos comercializados. A Operação carne Fraca apura o pagamento de propina a fiscais agropecuários para liberar carne imprópria para o consumo por meio de um esquema de licenças e fiscalizações irregulares.

Por meio de nota, a JBS confirmou que três unidades da empresa, localizadas no Paraná e em Goiás, foram alvo da ação desta sexta-feira (17), mas afirmou que no despacho da Justiça não havia menção a irregularidades , além de assegurar que nenhuma fábrica foi interditada e nenhum de seus executivos foi alvo de medidas judiciais. "Na unidade da Lapa (PR) houve uma medida judicial expedida contra um médico veterinário, funcionário da Companhia, cedido ao Ministério da Agricultura", disse a companhia em nota.

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Também por meio de nota, a BRF disse que os agentes federais interpretaram de forma errônea uma gravação telefônica interceptada onde funcionários da empresa se referem ao uso de papelão em uma de suas unidades. A BRF sustenta que o funcionário se referiu às embalagens do produto, e não a utilização do material em seus produtos. "A BRF assegura a qualidade e a segurança de seus produtos e garante que não há nenhum risco para seus consumidores, seja no Brasil ou nos mais de 150 países em que atua", diz um trecho da nota.

A Justiça federal expediu dois mandados de prisão preventiva contra diretores da empresa. Os executivos Roney Nogueira dos Santos, gerente de relações institucionais e governamentais da BRF, e André Luis Baldissera, diretor da BRF, são acusados de diretamente visando influenciar as ações dos fiscais do Ministério da Agricultura.

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Ao todo, a Operação Carne Fraca investiga 22 empresas suspeitas de participação no esquema de pagamento de propinas para burlar a fiscalização.

 

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