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Caoa e Souza Ramos terão que explicar compra de MPs

Empresários Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono do grupo Caoa, que representa a montadora sul-coreana Hyundai no Brasil, e Eduardo Souza Ramos, da MMC Automotores, que fabrica veículos Mitsubishi no Brasil, estão entre os 19 indiciados pela Polícia Federal nesta quinta-feira 25 no inquérito que investiga a "compra" de medidas provisórias para favorecer o setor automotivo, apurado pela Operação Zelotes; seus nomes, porém, receberam praticmaente nenhum destaque na mídia, uma vez que são grandes anunciantes dos principais veículos de comunicação

Empresários Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono do grupo Caoa, que representa a montadora sul-coreana Hyundai no Brasil, e Eduardo Souza Ramos, da MMC Automotores, que fabrica veículos Mitsubishi no Brasil, estão entre os 19 indiciados pela Polícia Federal nesta quinta-feira 25 no inquérito que investiga a "compra" de medidas provisórias para favorecer o setor automotivo, apurado pela Operação Zelotes; seus nomes, porém, receberam praticmaente nenhum destaque na mídia, uma vez que são grandes anunciantes dos principais veículos de comunicação (Foto: Ana Pupulin)
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247 – Duas pessoas que terão de explicar a suposta compra de medidas provisórias que teriam favorecido o setor automotivo são os empresários Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono do grupo Caoa, que representa a montadora sul-coreana Hyundai no Brasil, e Eduardo Souza Ramos, da MMC Automotores, que fabrica veículos Mitsubishi no Brasil.

Eles estão entre os 19 indiciados pela Polícia Federal nesta quinta-feira 25 no inquérito que investiga o caso, no âmbito da Operação Zelotes, como suspeitos de ter cometido o crime de corrupção ativa. Seus nomes, porém, foram escondidos pela mídia, uma vez que são representantes de grandes anunciantes nos principais veículos da imprensa.

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O esquema pode ter resultado em prejuízo de R$ 19 bilhões à Receita. A suspeita é de que algumas empresas do setor foram beneficiadas por incentivos fiscais, previstos nas medidas provisórias. Segundo as investigações, há indícios "contundentes" contra os três empresários, além de outros envolvidos.

A CPI do Carf no Senado, que investiga a suposta manipulação em julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais para favorecer empresas em débito com a Receita Federal, aponta que a MMC Automotores do Brasil teria sido favorecida em uma queda de R$ 266 milhões para R$ 960 mil em sua dívida com o Fisco.

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O advogado do dono da Caoa, José Roberto Batochio, disse ser "absurda a alegação de pagamento de propina para comprar a Medida Provisória que beneficiou o setor automotivo". E destacou que "muitas montadoras aderiram ao programa do governo e investiram em polos menos desenvolvidos. Seria bisonho a Caoa, sozinha, patrocinar uma atividade ilícita para beneficiar concorrentes".

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