Carlos Fernando, coordenador da Lava Jato, queria "controlar a mídia de perto"
Os novos diálogos da Vaza Jato, divulgados pelo The Intercept, revelam que os procuradores da força-tarefa da Lava Jato queriam “controlar a mídia de perto”. “Vamos controlar a mídia de perto. Tenho um espaço na FSP, quem sabe possamos usar se precisar”, escreveu Carlos Fernando Santos Lima, um dos coordenadores da operação
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247 - Os novos diálogos da Vaza Jato, divulgados pelo site The Intercept, revelam que os procuradores da força-tarefa da Lava Jato queriam “controlar a mídia de perto”. “Vamos controlar a mídia de perto. Tenho um espaço na FSP, quem sabe possamos usar se precisar”, escreveu Carlos Fernando Santos Lima, um dos coordenadores da operação.
A postagem, conforme a reportagem, foi feita em 21 de junho de 2015 no grupo FT MPF Curitiba 2, durante uma discussão na qual os procuradores debatiam a estratégia para otimizar os vazamentos seletivos de informações para intimidar suspeitos e conseguir sua colaboração por meio do mecanismo da delação premiada (leia mais no Brasil 247)
O trecho no qual Santos Lima diz ser preciso “controlar a imprensa”, vem na esteira de postagem feita por Deltan Dallagnol, também coordenador da operação, que tratava da colaboração dos Estados Unidos em apoio à Lava Jato. “Amanhã cooperação com EUA pro Bernardo é manchete do Estadão”, postou Dallagnol. “Confirmado”, escreveu em seguida. “Tentei ler, mas não deu. Amanhã vejo. Vamos controlar a mídia de perto. Tenho um espaço na FSP, quem sabe possamos usar se precisar”, respondeu Carlos Fernando em seguida.
A informação vazada virou manchete do Jornal O Estado de S. Paulo no dia seguinte à troca de mensagens revelada pelo The Intercept Brasil.
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