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CGU: governo não vai se vingar de empreiteiras

"Ao declarar uma empresa inidônea você corre o risco de receber muito pouco ou nada. O governo não tem de querer vingança. A primeira coisa que o governo quer é ressarcimento", ressalta o novo ministro da Controladoria-Geral da União, Carlos Higino Ribeiro de Alencar, ao defender as alterações na lei dos acordos de leniência, em MP assinada pela presidente Dilma em dezembro; o ministro afirma que processos abertos contra empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato serão concluídos no primeiro semestre deste ano; as negociações, segundo ele, vão destravar o setor econômico da infraestrutura; ele evita falar em números, mas espera recuperar para os cofres públicos "vários bilhões de reais" em dinheiro desviado

"Ao declarar uma empresa inidônea você corre o risco de receber muito pouco ou nada. O governo não tem de querer vingança. A primeira coisa que o governo quer é ressarcimento", ressalta o novo ministro da Controladoria-Geral da União, Carlos Higino Ribeiro de Alencar, ao defender as alterações na lei dos acordos de leniência, em MP assinada pela presidente Dilma em dezembro; o ministro afirma que processos abertos contra empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato serão concluídos no primeiro semestre deste ano; as negociações, segundo ele, vão destravar o setor econômico da infraestrutura; ele evita falar em números, mas espera recuperar para os cofres públicos "vários bilhões de reais" em dinheiro desviado (Foto: Gisele Federicce)
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247 – O governo não pretende se vingar das empreiteiras que praticaram crimes de corrupção, afirma o novo ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Carlos Higino Ribeiro de Alencar, que assumiu interinamente o cargo no dia 21 de dezembro.

"Ao declarar uma empresa inidônea você corre o risco de receber muito pouco ou nada. O governo não tem de querer vingança. A primeira coisa que o governo quer é ressarcimento", ressaltou, em entrevista a Fábio Fabrini, no Estadão.

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Ao defender as alterações na lei dos acordos de leniência, em Medida Provisória assinada pela presidente Dilma Rousseff, que dá às empresas investigadas o direito de continuar participando de contratos com a administração pública, ele dá o exemplo de empresas que foram declaradas inidôneas no passado e o retorno foi "ressarcimento zero", como nos casos da Delta e da Gautama.

Segundo o ministro, a prioridade é recuperar o dinheiro que foi desviado dos cofres públicos. Alencar disse que os processos abertos contra as empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato serão concluídos no primeiro semestre deste ano. E as negociações, diz ele, vão destravar o setor de infraestrutura, que deve ter um ano tão ou mais difícil que 2015.

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O chefe da CGU evita falar em números, mas espera recuperar para os cofres públicos "vários bilhões de reais" em dinheiro desviado. Ele reforça que "nunca" se achou nada contra a presidente Dilma Rousseff. "Nenhum delator dizia que ela pediu (propina), e ela foi chefe da Casa Civil, foi tudo. A raiva que a oposição tem é que ela, pessoalmente, é honesta".

Leia aqui a íntegra da entrevista.

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