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Chanceler do golpe, Aloysio recebia presentes da OAS

Caixas de vinho, cestas de presentes e até gravatas fazem parte do rol de mimos e presentes feitos pela empreiteira OAS a ministros do governo Michel Temer, como o das relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB), e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSB) e ao presidenciável Geraldo Alckmin

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247 - Com o país assolado por denúncias de corrupção envolvendo empreiteiras e membros do alto escalão do governo, as relações entre o setor privado e os detentores de cargos públicos envolvem não apenas os milhões que normalmente circulam em casos do tipo. Agrados como caixas de vinho, cestas de presentes e até gravatas fazem parte do rol de mimos e presentes feitos pela empreiteira OAS a ministros do governo Michel Temer, como o das relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB), e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSB).

Segundo uma planilha obtida pelo jornal O Globo, o diretor da OAS Cesar Mata Pires Filho presenteava os políticos com caixas do vinho italiano Sassicaia, que pode custar mais de R$ 2,5 mil a garrafa, dependendo da safra. Tanto Aloysio como Kassab receberam o presente. Apesar de não haverem indícios de contrapartida ou ilegalidades, a planilha aponta a aproximação entre o poder público e o setor privado.

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O ex-chanceler e senador José Serra (PSDB) também recebeu seis garrafas do vinho italiano. O presidenciável e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também aparece como tendo recebido gravatas de presente. Kits e cestas fornecidos pela empreiteira teriam sido oferecidos ao ex-presidente do PT Rui Falcão e à senadora Marta Suplicy (MDB).

Em nota, Aloysio Nunes disse não se lembrar de ter recebido o vinho italiano na forma de presente. "Não me lembro do vinho. Fui amigo de Cesar Mata Pires. Ele costumava me presentear nos dias de aniversário com uma gravata, cujo preço nunca me ocorreu indagar. O certo é que esses gestos de delicadeza nunca foram associados a contrapartidas", destacou. José Serra evitou comentar o assunto.

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Kassab disse, também por meio de nota, que "quando foi prefeito de São Paulo, presentes recebidos em seu endereço privado eram encaminhados diretamente ao cerimonial da Prefeitura". Ainda segundo ele, no caso específico das bebidas, "era prática comum que elas fossem servidas em eventos oficiais da Prefeitura, respeitando a legislação vigente". "No Governo Federal, sempre foi seguido o Código de Conduta da Alta Administração Federal", complementa o texto.

Marta Suplicy disse, através de sua assessoria de imprensa, "não ter ideia" do assunto em questão. Geraldo Alckmin afirmou que "jamais fez da política uma forma de apropriação de riqueza, de aproveitamento, de troca de favores ou de mesquinharias" e que os presentes recebidos eram doados a entidades de caridade.

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