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Conselheiro do MP diz que vazamento é 'criminoso' e pede apuração sobre citação a Toffoli

O conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello encaminhou pedido à Corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público pedindo apuração sobre o vazamento de suposto documento no qual o empresário Marcelo Odebrecht envolve o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli; Bandeira diz que vazamentos podem ter partido do próprio MP

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247 - O conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello encaminhou pedido à Corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público para abrir procedimento disciplinar interno para apurar vazamento de suposto documento no qual o empresário Marcelo Odebrecht envolve o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.

"Sempre me preocupei e externei publicamente minha opinião a respeito dos vazamentos criminosos e irresponsáveis de elementos de processos que tramitam em segredo de justiça. As consequências dos vazamentos podem ser nefastas, tanto para os investigados quanto para os agentes públicos envolvidos, tornando-se por vezes ineficaz a busca do interesse público", afirmou o conselheiro em entrevista ao site Jota.

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Segundo ele, é necessário a apuração do vazamento e, caso seja de responsabilidade de algum membro ou servidor do Ministério Público, "é indispensável a apuração e adoção das medidas disciplinares cabíveis".

No pedido, Bandeira quer saber quem teve acesso ao referido documento antes do dia 11 de abril, data em que foi redigida a mencionada reportagem e, na eventualidade de que membros ou servidores do MP terem tido acesso a tais documentos, devem também prestar esclarecimentos quanto aos fatos.

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Em 2004, o então juiz Sérgio Moro escreveu o artigo "Considerações sobre a Operação Mani Pulite" [Operação Mãos Limpas da Itália], investigação realizada nos anos de 1990, que Moro se inspirou para comandar a Lava Jato. No artigo, ele defende o "largo uso da imprensa" como forma de desgastar os líderes . A estratégia foi largamente utilizada na Lava Jato com os vazamentos seletivos.

A medida soma-se a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Revista Crusoé e o site O Antagonista retirem do ar a reportagem sobre o assunto, como parte do inquérito que apura supostos ataques ao STF e a ministros da Corte, e atendeu a pedido do próprio Toffoli.

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"Assim, mais uma vez em episódio lamentável, documentos constantes de autos judiciais sigilosos foram disponibilizados para pessoas não autorizadas, ou em uma linguagem atual, foram vazados", enfatizou Bandeira de Mello.

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