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Brasil

Criticado durante chuvas na Bahia, Bolsonaro tenta faturar com Petrópolis

Vídeo postado no TikTok mostra Bolsonaro olhando a devastação na cidade, do helicóptero, com música ao fundo e cabelo ao vento

Bolsonaro durante sobrevoo em Petrópolis (RJ) (Foto: Clauber Cleber Caetano /PR)
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247 - Jair Bolsonaro viajou direto de Moscou, na Rússia, para Petrópolis, cidade da Região Serrana do Rio devastada pelas chuvas, e fez questão de registrar todos os momentos nas redes sociais. Isso depois de ter tirado férias em Santa Catarina enquanto o Sul da Bahia sofria intensamente com as chuvas de final e começo de ano, onde quase 30 morreram e cerca de 1 milhão ficaram desabrigados.

Em dezembro, enquanto descansava em São Francisco do Sul (SC), Bolsonaro postava ações do governo federal - sem sua presença, é claro - em cidades baianas. “Continuamos na Bahia”, escreveu um dia em uma legenda. O que corria nas redes sociais eram fotos dele pescando e a hashtag BolsonaroVagabundo ganhou força.

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>>> “Continuamos na Bahia”, diz Bolsonaro, que segue em férias sem fim em Santa Catarina

Desta vez, com a tragédia em Petrópolis, no estado onde fica sua base eleitoral, ele tentou não seguir o mesmo caminho, porém sempre com um tom demasiado de campanha de marketing. Vídeo no TikTok chegou a mostrá-lo olhando a devastação na cidade, do helicóptero, com música ao fundo e cabelo ao vento, como descreveu Nelson de Sá em sua coluna na Folha de S.Paulo. Ele destaca números do monitoramento Torabit sobre as redes de Bolsonaro e dos filhos nos últimos dias.

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Apesar de ter ido direto da Rússia para o Rio de Janeiro, a equipe do presidente demorou para se manifestar sobre o episódio nas mídias sociais. Do dia 15 - terça, quando começaram tempestades e deslizamentos - até as 10h de sexta-feira (18), ele e sua equipe pouco postaram sobre Petrópolis, nas contas em quatro plataformas de mídia social, Facebook, Instagram, YouTube e Twitter.

>>> Bolsonaro sobrevoa Petrópolis e diz que ‘não temos como nos precaver de tudo’

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“Por mais de três dias, de 38 publicações, apenas 7 foram sobre a cidade. Com isso, só 1% das menções a Bolsonaro no período foi sobre a tragédia, e 60% delas, negativas. Candidato que tem o Rio como sua base, diferente da Bahia, onde tem pouco voto, ele não tinha alternativa fora voar para Petrópolis”, relata o jornalista.

Já os filhos Eduardo e Carlos Bolsonaro mais atuam nas agressões a jornalistas e veículos de imprensa que fazem a cobertura da tragédia. "Adivinha em quem a Globo com muito método e muita sede colocou a culpa?", escreveu Carlos.

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