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Cunha também fez favor ao BTG no setor da saúde

Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi decisivo na mudança de legislação que permitiu a venda da Rede D'Or a investidores estrangeiros; poucos meses depois da aprovação das novas regras, o BTG, de André Esteves, embolsou R$ 1,6 bilhão com a venda de ações na rede de hospitais para o Fundo Soberano de Cingapura (GIC); ontem, o banco fechou a venda de outra parcela da Rede D'Or para os mesmos investidores, desta vez por R$ 2,38 bilhões; Cunha também é investigado pela PF por suposta propina de R$ 45 mi de Esteves para alterar a MP 608, que tratava de bancos em liquidação

Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi decisivo na mudança de legislação que permitiu a venda da Rede D'Or a investidores estrangeiros; poucos meses depois da aprovação das novas regras, o BTG, de André Esteves, embolsou R$ 1,6 bilhão com a venda de ações na rede de hospitais para o Fundo Soberano de Cingapura (GIC); ontem, o banco fechou a venda de outra parcela da Rede D'Or para os mesmos investidores, desta vez por R$ 2,38 bilhões; Cunha também é investigado pela PF por suposta propina de R$ 45 mi de Esteves para alterar a MP 608, que tratava de bancos em liquidação (Foto: Roberta Namour)
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247 – O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pode também ter atuado em favor do BTG Pactual, de André Esteves, em um projeto de lei na Câmara no setor da saúde.

Segundo reportagem de Murillo Camarotto, ele foi decisivo na mudança de legislação que permitiu a venda da Rede D'Or a investidores estrangeiros. Poucos meses depois da aprovação das novas regras, o BTG embolsou R$ 1,6 bilhão com a venda de ações na rede de hospitais para o Fundo Soberano de Cingapura (GIC). Ontem, o banco fechou a venda de outra parcela da Rede D'Or para os mesmos investidores, desta vez por R$ 2,38 bilhões.

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A participação de estrangeiros no setor hospitalar nacional foi autorizada em dezembro após uma manobra do deputado federal Manoel Júnior (PMDB-PB), que coordena a defesa de Cunha no Conselho de Ética e chegou a ser indicado ao Ministério da Saúde. A reportagem lembra que a emenda chegou a ser barrada pelo então presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), mas Cunha, que na época era líder do PMDB e revisor da MP, entrou com recurso e garantiu a aprovação pelo plenário.

Cunha já é alvo de investigação na PF sobre a compra de MPs. Investigadores apreenderam um rascunho na casa do chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), Diogo Ferreira, na qual estaria anotado que Cunha recebeu o valor propina de R$ 45 milhões para alterar a MP 608, que tratava de bancos em liquidação.

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O deputado apresentou uma série de projetos legislativos que trariam benefícios tributários para bancos em liquidação e para agilizar a obtenção de créditos decorrentes do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS).

As medidas foram apresentadas no mesmo período em que André Esteves, ex-presidente do BTG Pactual, adquiriu o Bamerindus e negociou a compra do Nacional, segundo reportagem de Alex Ribeiro e Juliano Basile.

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Com a aquisição do Bamerindus, Esteves obteve créditos tributários estimados em R$ 2 bilhões, após ter pago R$ 418 milhões pela instituição, de acordo com o anúncio oficial do negócio feito em janeiro de 2013 (leia mais).

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