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Dallagnol compara denúncia contra Lula e situação de Temer

Procurador federal Deltan Dallagnol, um dos coordenadores da força-tarefa da Operação Lava Jato, comparou as denúncias contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o recente escândalo envolvendo Michel Temer, flagrado avalizando o pagamento de propinas para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ); "Tanto as denúncias contra o ex-presidente Lula quanto essas outras coisas que vieram à tona na semana passada sobre o atual presidente são manifestações do mesmo fenômeno. Nós temos um sistema político apodrecido. Se não tratarmos a causa desse problema, nós continuaremos com esse problema", afirmou

Brasília - O Procurador da República, coordenador da Força Tarefa do Ministério Público Federal na Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O procurador federal Deltan Dallagnol, um dos coordenadores da força-tarefa da Operação Lava Jato, comparou as denúncias contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o recente escândalo envolvendo Michel Temer, flagrado avalizando o pagamento de propinas para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nesta segunda-feira (22), a Procuradoria  da República no Paraná denunciou Lula pelos crimes de de corrupção e lavagem de dinheiro no inquérito sobre o sítio em Atibaia.  

"Tanto as denúncias contra o ex-presidente Lula quanto essas outras coisas que vieram à tona na semana passada sobre o atual presidente são manifestações do mesmo fenômeno. Nós temos um sistema político apodrecido. Se não tratarmos a causa desse problema, nós continuaremos com esse problema. Vão mudar as lideranças, vão mudar os rostos, mas o problema vai continuar existindo", afirmou Dallagnol nesta terça-feira (23) durante entrevista à Rádio CBN.

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Dallagnol disse que os novos acontecimentos são "estarrecedores" e que as constantes negativas feitas pelos envolvidos para não assumirem os crimes cometidos passam uma mensagem "implícita de desrespeito". "Ninguém vem a público para reconhecer os crimes e se afastar da vida pública, como em outros países. Todo mundo vem a público negar, negar, negar. A mensagem implícita é de desrespeito a todos nós, como se estivéssemos sendo feito de bobos", disparou.

Embora não tenha citado nomes, Dallagnol comentou uma das gravações feitas pelo empresário Joesley abtista na qual o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) aparece criticando o projeto de lei de abuso de autoridade que tramita no Congresso.

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"A pessoa fala sobre as 10 medidas da corrupção, que é algo bom, mas fala num contexto que reclama delas e fala delas como um instrumento para passar outras duas propostas. Uma delas é a que ficou conhecida como anistia ao caixa 2, mas na verdade é um eufemismo para a anistia à corrupção, e como instrumento para passar uma lei de abuso de autoridade", afirmou Dallagnol.

 

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