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DCM: Geddel vai falar onde estão os outros R$ 31 milhões de Temer

O ex-ministro de Michel Temer, Geddel Vieira Lima, foi pego com R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador; ao mesmo tempo, a PF aponta que a JBS havia pago R$ 31,5 milhões em propinas a Temer; se o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures foi pego com apenas R$ 500 mil, onde estão os outros R$ 31 milhões? segundo o jornalista Mauro Donato, do DCM, Geddel dirá onde estão

O ex-ministro de Michel Temer, Geddel Vieira Lima, foi pego com R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador; ao mesmo tempo, a PF aponta que a JBS havia pago R$ 31,5 milhões em propinas a Temer; se o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures foi pego com apenas R$ 500 mil, onde estão os outros R$ 31 milhões? segundo o jornalista Mauro Donato, do DCM, Geddel dirá onde estão (Foto: Charles Nisz)
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247 - Segundo relatório da Polícia Federal entregue nesta segunda (11) ao Supremo Tribunal Federal, os R$ 500 mil da mala de Rodrigo Rocha Loures são de Michel Temer. Temer combinou receber da JBS R$ 500 mil por semana durante 20 anos. Ainda de acordo com a PF, Temer havia recebido R$ 31,5 milhões. Onde estão os outros R$ 31 milhões?, pergunta Mauro Donato, do Diário do Centro do Mundo.  

Algumas semanas depois, um bunker de Geddel Vieira Lima com R$ 51 milhões foi revelado. Geddel é um dos braços direitos de Temer. Donato pergunta: quem guarda dinheiro vivo? Só quem é depositário para alguém. Se Geddel delatar - e isso deve ocorrer logo - Temer terá que esclarecer o seguinte: se Geddel disser que parte daquele dinheiro é de Temer, o chefe precisará de muita criatividade para desconectar o dinheiro encontrado no bunker do “Suíno” chorão com o total apontado na planilha da PF.

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Os crimes que podem ser imputados à quadrilha de Temer são de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, fraude em licitação e evasão de divisas. O relatório fará parte da segunda denúncia contra o presidente apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O relatório da Polícia Federal é segmentado, possui um capítulo para cada membro da quadrilha com identificação, nome completo, foto, núcleo a que pertence, seu papel para obter as vantagens indevidas e quanto foi recebido. 

A organização hierárquica do bando, segundo os investigadores, coloca Temer em posição parelha a de Eduardo Cunha. Enquanto Cunha ‘desenvolvia a parte obscura das negociações’, Michel Temer era quem ‘oficializava’ as ações. Ou seja, sem a dupla, talvez a coisa não tomasse a proporção que tomou. Mas apenas um está atrás das grades. Temer vai ter muito a explicar.

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