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De férias no exterior, Dallagnol não teve o celular periciado pela PF

Passada uma semana e meia do início das reportagens do site The Intercept Brasil sobre as interferências do ex-juiz federal Sérgio Moro durante a Operação Lava Jato, a Polícia Federal, subordinada ao Ministério da Justiça, ainda não fez uma perícia no celular do procurador Deltan Dallagnol. A procuradora Raquel Dodge teria concedido a informação a três deputados do PT

(Foto: ABR)
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247 - Passada uma semana e meia do início das reportagens do site The Intercept Brasil sobre as interferências do ex-juiz federal Sérgio Moro durante a Operação Lava Jato, a Polícia Federal, subordinada ao Ministério da Justiça, ainda não fez uma perícia no celular do procurador Deltan Dallagnol. Segundo afirma Evandro Éboli para a revista Veja, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, deu a informação a três deputados do PT em uma audiência nesta terça-feira (18), e foi confirmado pelo MPF (Ministério Público Federal) do Paraná.

Uma matéria do Intercept apontou que Moro "sugeriu trocar a ordem de fases da Lava Jato, cobrou novas operações, deu conselhos e pistas e antecipou ao menos uma decisão, mostram conversas privadas ao longo de dois anos". No diálogo com Dalagnol pelo aplicativo Telegram ele escreve: "Talvez fosse o caso de inverter a ordem da duas planejadas". "Não é muito tempo sem operação?", questionou. 

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Em uma conversa com o procurador Carlos Fernando, Moro sugeriu a publicação de uma nota à imprensa para rebater o que ele chamou de 'showzinho' da defesa do ex-presidente Lula.  

A reportagem do Site The Intercept destaca que "os procuradores acataram a sugestão do atual ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, em mais uma evidência de que Moro atuava como uma espécie de coordenador informal da acusação no processo do triplex. Em uma estratégia de defesa pública, Moro concedeu uma entrevista nesta sexta-feira ao jornal o Estado de S. Paulo onde disse que considera "absolutamente normal" que juiz e procuradores conversem. Agora, está evidente que não se trata apenas de "contato pessoal" e "conversas", como diz o ministro, mas de direcionamento sobre como os procuradores deveriam se comportar." 

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