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Após dois anos de matérias contra mim, Globo dedicou 18 segundos para noticiar minha inocência, diz ex-ministra Erenice Guerra

Inocentada das acusações infundadas da mídia corporativa, ex-ministra do governo Dilma explicou a sequência de fatos que levou a seu pedido de demissão em 2010

(Foto: ABr | Reprodução)
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247 - A ex-ministra Erenice Guerra, que atuou no governo Dilma Rousseff, explicou a sequência de fatos que levou a seu pedido de demissão do governo em 2010. Ela foi inocentada das acusações infundadas perpetradas pela imprensa corporativa à época.

Em setembro daquele ano, com base em depoimento de Fábio Baracat, empresário do setor de transportes, a Veja acusou Israel Guerra, filho de Erenice, de participar de tráfico de influência em que ele teria cobrado propina para facilitar negócios com o governo. O próprio Baracat, entretanto, publicou nota de esclarecimento desmentindo as acusações da revista que depois apoiou o golpe contra Dilma e as perseguições contra o ex-presidente Lula, fato comprovado pelo STF e a Vaza Jato. 

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Enquanto isso, a Globo dizia que a permanência de Erenice Guerra no governo era insustentável. 

As acusações envolveram toda a família dela, que foi investigada e “nunca encontraram 10 reais que não houvesse justificativa jurídica. Nunca”, conforme o relato da ex-ministra.

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Na disputa eleitoral de 2008, conta Erenice, “pela nossa proximidade, que já vinha desde 2002, isso se transformou num instrumento, numa forma de destruir a Dilma. Era evidente que ela ia ganhar aquela eleição”. 

“A forma de atingir Dilma encontrada naquele momento foi, na minha opinião, atingindo a mim. Eu seria o elo fraco de uma corrente, e o objetivo era fazer ela perder a eleição. Tanto que teve segundo turno, que não era para ter, mas acabou tendo, dado o escândalo, e a exploração da mídia em cima de denúncias absolutamente vazias, sem prova nenhuma. Depois, quando o denunciante foi depor na polícia ele ainda voltou atrás e disse que não foi bem isso, não era bem assim que eu disse. Mas foi o que disse pra Veja”, relatou.

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“A imprensa explorou isso durante anos. Até hoje a imprensa solta notinha se referindo à ‘aquela’ Erenice Guerra que fazia algum malfeito, o que nunca foi comprovado”, prosseguiu. “Não tem prova, mas tem convicção. Sabe? Igual foi feito com o Lula”.

A procuradora no MPDF que recebeu o processo afirmou: “ela despachou para o juiz dizendo que não tem como pedir indiciamento em absolutamente nada, porque não existe nenhuma consistência em tudo que foi apresentado e levantado, e pediu o arquivamento do inquérito, que foi arquivado”. 

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“E aí a Globo, que tinha passado dois anos falando todos os dias que eu era uma pessoa que praticava malfeito no governo, se deu o trabalho de, em 18 segundos, dizer que o inquérito que apurava eventuais irregularidades contra a ministra Erenice Guerra foi arquivado conforme  solicitação do MP e determinação do juiz. 18 segundos. Niguém nunca disse sorry”, completou.

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