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Diálogos de Dallagnol e procuradores mostram 'lado obscuro da justiça', dizem juristas

Artigo dos juristas Lenio Luiz Streck e Marco Aurélio de Carvalho avaliam em artigo que a "Força Tarefa atravessou o Rubicão, na medida em que seus membros, liderados por Deltan Dallagnol, demonstraram um agir à socapa e à sorrelfa para tentar envolver ministros do Supremo Tribunal, porque contrariaram seus interesses"

O procurador Deltan Dallagnol (Foto: Agência Brasil)
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247 - A "Força Tarefa atravessou o Rubicão", avaliam em artigo na Folha sobre a Vaza Jato os juristas Lenio Luiz Streck e Marco Aurélio de Carvalho, comentando especificamente o capítulo dos vazamentos que apontaram uma movimentação dos procuradores, liderados por Deltan Dallagnol, para expor ministros do STF que não estavam de acordo com suas posições.

"Os diálogos de Dallagnol com seus colegas são a quintessência do vale tudo processual-punitivista. Para alcançar seus objetivos, tudo era permitido. A eles, é claro. Chafurdar nas relações pessoais de ministros buscando comprometê-los ou constrange-los não são práticas republicanas. Dallagnol, em “investigações” informais, sem indicar fontes, incitou colegas a buscar elementos que, de algum ou qualquer modo pudessem incriminar os ministros Toffoli e Gilmar", destacam os juristas.

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Para os autores, "no caso das conversas de Dallagnol e seus colegas, o simbólico é lancinante. Mostra esse lado obscuro da justiça. Quem está seguro se aqueles que devem zelar pelo sigilo dos dados bancários e pessoais usam a máquina pública para buscar informações, não para fazer processos judiciais, eis que para isso a prova é zero, e, sim, para constranger autoridades, pelo fato de terem sido contrariados?".

"O mais grave nisso tudo é que se trata de dois Ministros da Suprema Corte. Se se vende um pacote de intrigas sobre eles, o que restará para os não-ministros, o restante do povo?", indagam.

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