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Dirceu: estou indignado, mas esperançoso

O ex-ministro José Dirceu se manifestou sobre a condenação, sem provas, do ex-presidente Lula, em razão do triplex da OAS, que foi penhorado aos credores da empreiteira. "Estou indignado, mas esperançoso porque só crescerá o apoio a Lula", disse ele; "Perdemos a batalha, mas não a guerra, que será popular e longa"

_C0T3268.JPG SÃO PAULO/SP 23-02-2010 ECONOMIA OE ELETROBRAS JOSE DIRCEU José Dirceu participa de evento comemorativo dos 30 anos do PT na Assembleia Legislativa, em São Paulo. FOTO JF DIORIO/AE (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – O ex-ministro José Dirceu se manifestou sobre a condenação, sem provas, do ex-presidente Lula, em razão do triplex da OAS, que foi penhorado aos credores da empreiteira. "Estou indignado, mas esperançoso porque só crescerá o apoio a Lula", disse ele.

"Perdemos a batalha, mas não a guerra, que será popular e longa".

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Abaixo, reportagem da Rede Brasil Atual:

São Paulo – "Este é um ato em defesa do Brasil. Eu nunca tive nenhuma ilusão com o resultado do julgamento. Quem está no banco dos réus é o Lula. Mas quem já foi condenado é o povo brasileiro. Tudo tende a piorar quando eles consagrarem a reforma da Previdência", disse há pouco o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em ato em defesa da democracia na Praça da República, no centro de São Paulo. O ato reuniu cerca de 50 mil pessoas por volta de 20h.

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Lula foi condenado hoje (24) por unanimidade em segunda instância, por três votos a zero, pela oitava turma do Tribunal Federal da 4ª Região (TRF4). "Hoje falaram 10 horas seguidas, leram não sei quantas páginas e não tem um crime. Se apresentarem crime, eu desisto da candidatura. Eu agora quero ser candidato à Presidência da República. Eu agora tenho vontade de ser", disse ainda o ex-presidente.

Por volta de 20h50, o ex-presidente deixou o local e os manifestantes saíram em marcha em direção à Avenida Paulista, subindo a Rua da Consolação.

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“Essa ditadura que está colocada será enfrentada por nós. A aparente derrota é válvula propulsora de nossa mobilização”, disse antes a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel.

"Hoje é um momento triste. Não foi totalmente inesperado, mas sempre havia um pouco de esperança. Falhas no processo apontadas inclusive por juristas conservadores. O capital financeiro é que comandou esse golpe”, avaliou o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, que deverá ser candidato ao governo do Rio de Janeiro.

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“Se os desembargadores pensam que essa decisão tirou Lula do jogo, estão completamente enganados”, disse o presidente estadual do PT e ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, que fez um apelo à unidade da esquerda já no primeiro turno das eleições deste ano para a presidência da República.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que daqui a 30 ou 40 anos vamos nos lembrar desta data. “O julgamento não foi do Lula. Hoje, eles acabaram com a democracia brasileira e com o pacto construído na Constituição de 1988 por todos os partidos e todos os grupos. Primeiro, rasgaram mais de 54 milhões de votos, segundo, rasgaram a Constituição com a Emenda 95. Agora, querem transformar a eleição em uma fraude, em um jogo de cartas marcadas. Querem tirar o representante do povo que lidera todas as pesquisas. Não vivemos mais em uma democracia no Brasil, é preciso que saibamos disso de uma vez por todas”, disse o senador.

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Lindbergh fez referência às ligações do golpe institucional promovido pelo judiciário com os interesses dos norte-americanos. “Você sabe que na história ainda vamos entender o real papel dos EUA neste golpe. Lembro quando Lula anunciou o pré-sal, os EUA colocaram frota no Atlântico Sul. O Brasil foi espionado, os EUA participaram da conspiração contra Getúlio. Em 1964, o presidente dos EUA colocou tropas à disposição do golpe”, afirmou. O senador disse ainda que o “Judiciário conspira pelas elites contra o povo trabalhador”.


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