É preciso impor limites à maré de arbítrio, diz André Singer
O cientista político André Singer alerta para "os riscos postos quando agentes públicos dotados de poder coercitivo ficam sem controle" em nome do pretenso combate à corrupção; para ele, "se os partidos não derem respostas convincentes à sociedade e se reerguerem, o dique institucional à maré de arbítrio ficará enfraquecido"
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247 - O cientista político André Singer alerta em um artigo publicado neste sábado (1) para "os riscos postos quando agentes públicos dotados de poder coercitivo ficam sem controle" em nome do pretenso combate à corrupção. Para ele, caso os partidos não consigam dar respostas á sociedade e se reerguerem, "o que resta do sistema partidário montado sob a égide da Constituição de 1988 estará extinto antes de comemorar o 31º aniversário".
"A ascensão ministerial de Sergio Moro, cuja carreira representou um tapa na cara das instituições de controle, como mostrou Conrado Hübner Mendes (Época, 12/11), parece ter reavivado o espírito de caça dos seus comandados", ressalta Singer.
"Depois de dois meses silente, a Lava Jato realizou, na semana passada, 22 prisões para investigar desvios, envolvendo petistas, entre o fundo de pensão da Petrobras e a empreiteira OAS. Mais adiante, junto com o emedebista Pezão, levou mais nove pessoas para o xilindró. No mesmo dia, deixou vazar que a CCR teria abastecido o caixa dois de proeminentes peessedebistas de São Paulo" diz.
Para ele, "se os partidos não derem respostas convincentes à sociedade e se reerguerem, o dique institucional à maré de arbítrio ficará enfraquecido".
Leia a íntegra do artigo.
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