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Brasil

Eduardo Bolsonaro espalha fake news para justificar interferência na PF e é enquadrado por Dilma

A ex-presidente Dilma Rousseff enquadrou neste sábado o deputado Eduardo Bolsonaro, que espalhou mais uma fake news para tentar justificar o movimento do seu pai de intervir na PF para proteger o clã; leia a nota de Dilma

Dilma cobra queda de preços dos combustíveis. (Foto: Brasil247)
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247 - A ex-presidente Dilma Rousseff desmontou neste sábado (25) uma fake news disseminada pelo deputado Eduardo Bolsonaro, que tentou justificar o movimento do seu pai, Jair Bolsonaro, de intervir na Polícia Federal para proteger o clã.

Pelo Twitter, Eduardo Bolsonaro acusou Dilma de, em 2012, ter editado decreto que obrigava a PF a informar o governo sobre operações das quais participassem mais de 10 policiais.

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"O decreto a que ele se refere foi editado para reduzir despesas com locações, diárias e viagens de TODO o funcionalismo federal", disse Dilma em nota.

"Os governos do PT jamais tentaram interferir em operações da PF, como o ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro, em um momento de sincericídio, foi obrigado a reconhecer", acrescenta a ex-presidente

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Leia, abaixo, a nota de Dilma na íntegra:

Mais um fake news de Eduardo Bolsonaro

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Eduardo Bolsonaro falta com a verdade mais uma vez, hoje, ao postar um tuite em que me acusa de, em 2012, ter editado decreto que obrigava a PF a informar o governo sobre operações das quais participassem mais de 10 policiais.

Mais uma fake news! 

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O decreto a que ele se refere foi editado para reduzir despesas com locações, diárias e viagens de TODO o funcionalismo federal. 

Exatamente como diz a sua ementa:

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"Estabelece, no âmbito do Poder Executivo federal, limites e instâncias de governança para a contratação de bens e serviços e para a realização de gastos com diárias e passagens."

Quem quer que leia o decreto encontrará dois itens que estabelecem claramente a exceção que dispensa a Policia Federal de pedir a assinatura do ministro da Justiça em autorizações de viagens e pagamento de diárias para operações sigilosas, vale dizer, de investigação:

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"§ 4º Quando o deslocamento exigir a manutenção de sigilo, as autoridades de que tratam o caput, o § 1º e o § 2º poderão delegar a competência para a concessão de diárias e passagens aos chefes de unidades responsáveis pelo deslocamento."

"§ 9º As autorizações para despesas com diárias e passagens poderão ser realizadas de forma confidencial, quando envolverem operações policiais, de fiscalização ou atividades de caráter sigiloso, garantido levantamento do sigilo após o encerramento da operação."

Os governos do PT jamais tentaram interferir em operações da PF, como o ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro, em um momento de sincericídio, foi obrigado a reconhecer.

A cada dia fica mais claro que as fake news produzidas pelos que defendem o governo bolsonaro não param nunca. 

Resta saber por quanto tempo o próprio governo resistirá a tantas agressões à verdade, à ética, ao Código Penal e à Constituição.

DILMA ROUSSEFF

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