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Em ação por injúria contra Caetano, Olavo de Carvalho diz que cantor é 'canalha'

A queixa-crime apresentada por Olavo de Carvalho, guru do clã Bolsonaro, pede que Caetano Veloso responda pelos crimes de calúnia, difamação e injúria; mas a ação refere-se ao músico baiano como "canalha" e "delinquente travestido de colunista"  

Em ação por injúria contra Caetano, Olavo de Carvalho diz que cantor é 'canalha' (Foto: Reprodução / Wikipedia)
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247 - O astrólogo Olavo de Carvalho, guru ideológico do presidente de Jair Bolsonaro, apresentou queixa-crime contra o cantor Caetano Veloso, por conta de um  após um artigo publicado por ele no jornal Folha de S. Paulo.

A ação pede que Caetano responda pelos crimes de calúnia, difamação e injúria, pelas críticas que o músico faz por conta da postagem de Olavo nas redes sociais pouco antes do segundo turno das eleições.

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Mas como não poderia ser diferente quando se trata de Olavo de Carvalho, a ação assinada pelo advogado Francisco Carlos Cabrera, refere-se ao músico como "canalha", "delinquente travestido de colunista", e diz que Caetano alega ter sido exilado (durante a ditadura), "mas nunca mostrou um documento".

A ação tramita no Foro Central Criminal da Barra Funda, em São Paulo. Olavo de Carvalho alega que o artista teria ofendido sua honra ao publicar artigo na Folha em outubro do ano passado.

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"Olavo de Carvalho sugere em texto que, caso Bolsonaro se eleja, imediatamente à sua posse seus opositores sejam não apenas derrotados mas totalmente destruídos enquanto grupos, organizações e até indivíduos", escreveu Caetano na época, afirmando que a postagem se tratava de um "autoritarismo matador" e Olavo seria "sub-Heidegger do nosso sub-Hitler". "Considero o texto de Olavo incitação à violência. Vamos fingir que o candidato dele já venceu a eleição e, por isso, pode mandar matar quem não votou nele?", indaga o cantor baiano.

Segundo a queixa-crime apresentada, Olavo nega que ele tenha pregado a morte de alguém e explica que o que o escritor queria dizer era que a vida desses artistas ficaria mais difícil, "sem a mamata das leis de incentivos".

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Diz ainda que Caetano seria "um caso de possível esquizofrenia" e que o músico anda "com o que temos de pior nos segmentos políticos e empresariais" e presta um desserviço ao estado democrático de direito ao lutar pela liberdade de Lula.

 

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