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Brasil

Em depoimento à PF, Bolsonaro nega interferência na corporação e acusa Moro de barganhar vaga no STF

Jair Bolsonaro prestou depoimento no âmbito do inquérito que investiga se ele interferiu politicamente na PF e negou ter agido nessa direção. Ele acusou o ex-ministro Sérgio Moro de condicionar a troca no comando da corporação a sua indicação para uma vaga no STF

Bolsonaro e Polícia Federal (Foto: Reuters)
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247 - Jair Bolsonaro afirmou em depoimento à Polícia Federal, na noite desta quarta-feira (3), que não tentou interferir politicamente na corporação, mas admitiu que, em meados de 2019, solicitou ao então ministro da Justiça Sérgio Moro a troca do diretor-geral do órgão, Maurício Valeixo, "em razão da falta de interlocução que havia entre o Presidente da República e o Diretor da Polícia Federal”. A informação é da coluna da jornalista Carla Araújo, do UOL. Bolsonaro também teria afirmado que Moro teria concordado com a indicação de Alexandre Ramagem para o cargo "desde que fosse indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

O depoimento, tomado de forma presencial, foi determinado pelo ministro do  Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito que apura uma suposta tentativa de interferência política de Bolsonaro para blindar familiares e aliados de investigações. O inquérito foi aberto pela Corte em abril do ano passado, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).  A investigação foi aberta com base em denúncias feitas por Moro.

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Ainda segundo a reportagem, Bolsonaro afirmou que não havia qualquer insatisfação ou falta de confiança com o trabalho de Valeixo, mas "uma falta de interlocução". Ele também teria dito que sugeriu a nomeação de Alexandre Ramagem para o cargo "em razão da sua competência e confiança construída ao longo do trabalho de segurança pessoal do declarante durante a campanha eleitoral de 2018" . 

Ele também afirmou que Moro teria concordado com a indicação de Ramagem desde que isso ocorresse "após a indicação do ex-ministro da Justiça à vaga no Supremo Tribunal Federal".

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