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Em nova ameaça à democracia, Bolsonaro conclama 'cidadãos de bem' a enfrentar 'marginais em gabinetes'

Insinuações contra o sistema eleitoral e judicial foram feitas nesta sexta-feira (13) durante cerimônia de formatura de cadetes na Academia da PM de São Paulo

Bolsonaro (Foto: Reprodução)
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Lisandra Paraguassu, Reuters - Em um evento que não foi incluído em sua agenda oficial, o presidente Jair Bolsonaro conclamou um "exército de pessoas do bem, civis e militares", a se unir e "evitar que roubem nossa liberdade".

Em insinuações contra o sistema judiciário e eleitoral, Bolsonaro afirmou que "os marginais do passado, hoje usam de outras armas, também em gabinetes com ar condicionado, visando roubar a nossa liberdade".

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A fala foi feita durante a formatura de cadetes na Academia da Polícia Militar do Barro Branco, em São Paulo. O evento, apesar de oficial e com previsão de discurso do presidente, não estava na agenda oficial, e foi transmitido apenas nas redes sociais pessoais de Bolsonaro.

Segundo Bolsonaro, os "marginais em gabinetes com ar condicionado" a que ele se referiu, "começam culpando a nossa liberdade de expressão, começa fustigando as pessoas de bem, fazendo com que elas desistam do seu propósito".

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"Nós, Forças Armadas, nós, forças auxiliares, não deixaremos que isso aconteça. Nós defendemos a nossa Constituição, a nossa democracia e a nossa liberdade", continuou. "Cada vez mais esse exército de pessoas de bem, civis e militares, deve se unir para evitar que roubem nossa liberdade."

Bolsonaro voltou, nas últimas semanas, aos ataques às urnas eletrônicas, ao sistema de votação e à Justiça Eleitoral, levantando dúvidas infundadas sobre possíveis fraudes e insinuando que pode não aceitar o resultado das eleições presidenciais de outubro, quando tentará a reeleição.

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Na quinta-feira, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, respondeu indiretamente ao presidente e afirmou que ninguém irá interferir na Justiça Eleitoral e que quem cuida de eleições no país são as "forças desarmadas".

A fala incomodou Bolsonaro que, à noite, em sua live semanal, respondeu ao ministro e afirmou que as Forças Armadas não estão se metendo nas eleições e que ninguém quer atacar as urnas eletrônicas.

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