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Brasil

Em queda livre, Bolsonaro diz que Lula é “carta fora do baralho”

Embora esteja desabando nas pesquisas e seja menos popular do que o Lula, que hoje estaria no comando do País não fosse sua prisão política, Jair Bolsonaro disse que o ex-presidente está fora da sucessão presidencial. Em entrevista, afirmou ainda negou corrupção em seu entorno, a despeito do laranjal e do esquema da rachadinha no gabinete do filho Flávio

Bolsonaro Lula (Foto: Marcos Corrêa/PR | Rafael Ribeiro)
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247 - Jair Bolsonaro disse que Lula é “carta fora do baralho” nas eleições de 2022. Foi durante entrevista ao programa “Poder em Foco”, do SBT, uma das emissoras que funcionam como porta-voz do governo, exibida na madrugada desta segunda-feira (23).A afirmação acontece num momento em que despenca sua popularidade, ao contrário da de Lula, conforme indicam as pesquisas. 

Para "comprovar" o que seria uma "baixa popularidade de Lula, Bolsonaro recorreu ao recurso usual da extrema direita, de mobilizar "testemunhos pessoais" em vez de dados de pesquisas: "Quando eu andava pelo Brasil na pré-campanha era recebido em aeroportos por milhares de pessoas. Agora o Lula nas suas poucas andanças é criticado e vaiado" -a mentira, grosseira, não foi questionada pelo entrevistador.

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Na entrevista, em parceira com o site Poder 360, Bolsonaro foi tratado com "a pão-de-ló" pelo jornalista Fernando Rodrigues, que seguiu o padrão de tratamento servil da imprensa conservadora ao presidente que ajudaram a eleger. Não houve sequer um questionamento duro a Bolsonaro. 

“Ele não é cabo eleitoral para mais ninguém. Quando eu andava pelo Brasil na pré-campanha era recebido em aeroportos por milhares de pessoas. Agora o Lula nas suas poucas andanças é criticado e vaiado. Eu acredito que o Lula já é uma carta fora do baralho”, disse.

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Bolsonaro voltou a falar como se comandasse outro país. Afirmou que deve terminar o ano sem nenhum caso de corrupção. Ele não mencionou, naturalmente, os casos do escândalo da “rachadinha”, envolvendo seu filho Flávio Bolsonaro, e os “laranjas” do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, entre outros. Mais uma vez, não foi questionado de maneira jornalística sobre os temas.

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