Enquadrado por generais, Bolsonaro manda Olavo de Carvalho se calar
Presidente diz que as críticas de Olavo de Carvalho a militares "não contribuem" com o governo; "Suas recentes declarações contra integrantes dos poderes da República não contribuem para a unicidade de esforços e consequente atingimento de objetivos propostos em nosso projeto de governo", afirmou Bolsonaro em nota lida pelo porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros
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247 - Em uma nota lida pelo porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, o presidente Jair Bolsonaro mandou seu ideólogo, Olavo de Carvalho, se calar. O recuo foi feito após Bolsonaro ter deletado um vídeo postado em suas redes sociais, neste fim de semana, em que o escritor faz críticas duras aos militares.
Agora, Bolsonaro diz que as críticas de Olavo de Carvalho "não contribuem" com o governo. "Suas recentes declarações contra integrantes dos poderes da República não contribuem para a unicidade de esforços e consequente atingimento de objetivos propostos em nosso projeto de governo", afirmou o presidente na nota.
Em seguida, no entanto, Bolsonaro tentou apaziguar os ânimos e fez elogios ao autoproclamado filósofo. Segundo a nota lida por Rêgo Barros, o guru "teve um papel considerável na exposição das ideias conservadoras que se contrapuseram à mensagem anacrônica cultuada pela esquerda e que tanto mal fez ao país".
O porta-voz disse ainda que o presidente "tem convicção de que o professor, com seu espírito patriótico, está tentando contribuir com a mudança e com o futuro do Brasil".
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