Entidades médicas pedem o banimento de remédios sem eficácia contra Covid, como a cloroquina e ivermectina
"Reafirmamos que, infelizmente, medicações como hidroxicloroquina/cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e colchicina, entre outras drogas, não possuem eficácia científica comprovada" e que "a utilização desses fármacos deve ser banida", destaca um boletim da AMB
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247 - Um boletim do Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid-19, organizado pela Associação Médica Brasileira (AMB) e publicado nesta terça-feira (23), pede que os medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19, como a cloroquina e a ivermectina, sejam “banidos” de qualquer forma de tratamento da doença. O uso das drogas contra o coronavírus é defendido por Jair Bolsonaro e por parte de integrantes do governo. A informação é do jornal O Globo.
"Reafirmamos que, infelizmente, medicações como hidroxicloroquina/cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e colchicina, entre outras drogas, não possuem eficácia científica comprovada de benefício no tratamento ou prevenção da COVID-19, quer seja na prevenção, na fase inicial ou nas fases avançadas dessa doença, sendo que, portanto, a utilização desses fármacos deve ser banida", diz um trecho do documento que conta com o apoio de sociedades médicas e de associações locais ligadas ao setor.
O texto também pede a realização de esforços urgentes para evitar a falta de medicamentos e anestésicos para pacientes que necessitam de intubação. “São urgentes esforços políticos, diplomáticos e a utilização de normativas/leis de excepcionalidade, para solucionar a falta de medicamentos ao atendimento emergencial" e que "na ausência destes fármacos, não é possível oferecer atendimento adequado para salvar vidas", alerta o boletim.
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