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Espremidas entre o trabalho e o cuidados com filhos na pandemia, mães enfrentam onda de demissão

As mulheres - e as mães de crianças pequenas, em especial - estão entre os grupos mais afetados na pandemia, ao serem colocadas em situações-limite nas empresas ou por simplesmente não encontrarem formas de conciliar o trabalho com o cuidado com os filhos

(Foto: Albert Gea/Reuters)
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247 - As mulheres - e as mães de crianças pequenas, em especial - estão entre os grupos mais vulneráveis e afetados na pandemia, ao serem colocadas em situações-limite nas empresas ou por simplesmente não encontrarem formas de conciliar o trabalho com o cuidado com os filhos. 

Segundo reportagem do Portal BBC, no segundo trimestre de 2020, o desemprego medido pela pesquisa Pnad Contínua, do IBGE, foi de 12% entre homens e 14,9% entre mulheres. A mesma pesquisa mostrou, em junho, que 7 milhões de mulheres haviam deixado o mercado de trabalho na última quinzena de março, contra 5 milhões de homens.

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E análises mais detalhadas dos dados históricos mostram um retrocesso de três décadas da presença profissional feminina, segundo o pesquisador do Ipea Marcos Hecksher. 

Em dados cedidos inicialmente para o G1, ele identificou que, durante a pandemia, a participação das mulheres no mercado de trabalho, que vinha aumentando gradativamente, voltou para o nível observado em 1990.

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Só no subgrupo de mulheres com filhos de até dez anos, a participação delas no mercado caiu de 58,3% no segundo trimestre de 2019, para 50,6% no segundo trimestre de 2020. Na prática, só a metade delas, portanto, está no mercado profissional.

Especialistas em saúde mental também alertam que muitas mulheres estão sofrendo diversos transtornos mentais por conta da pressão do trabalho em casa, os cuidados com o lar e o cuidado com os filhos. 

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