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Ex-senador alvo da Leviatã já foi condenado por desvio de dinheiro

Um dos alvos da nova fase da operação Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira, 16, pela Polícia Federal é um velho conhecido da Justiça; suspeito de receber propina nas obras de Belo Monte, o ex-senador Luiz Otávio Campos (PMDB-PA) foi condenado pela Justiça Federal do Pará por suspeitas de desvio de recursos públicos da ordem de R$ 12 milhões em 2012; Campos foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado e a pagamento de multa; em 2013, enquanto recorria da sentença em liberdade, a punição prescreveu e ele nunca chegou a pisar em uma penitenciária

Um dos alvos da nova fase da operação Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira, 16, pela Polícia Federal é um velho conhecido da Justiça; suspeito de receber propina nas obras de Belo Monte, o ex-senador Luiz Otávio Campos (PMDB-PA) foi condenado pela Justiça Federal do Pará por suspeitas de desvio de recursos públicos da ordem de R$ 12 milhões em 2012; Campos foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado e a pagamento de multa; em 2013, enquanto recorria da sentença em liberdade, a punição prescreveu e ele nunca chegou a pisar em uma penitenciária (Foto: Aquiles Lins)
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247 - Um dos alvos da nova fase da operação Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira, 16, pela Polícia Federal é um velho conhecido da Justiça. 

O ex-deputado e ex-senador Luiz Otávio Campos (PMDB-PA) tem ligação com o senador Jader Barbalho (PMDB) e é suspeito de receber pagamentos de propina nos contratos das obras da usina hidrelétrica de Belo Monte. 

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Em 2012, Campos foi condenado pela Justiça Federal do Pará por suspeitas de desvio de recursos públicos da ordem de R$ 12 milhões. Segundo a denúncia da procuradoria, a empresa Rodomar, do qual o político era coordenado na década de 1990, conseguiu um financiamento do BNDES, operacionalizado pelo Banco do Brasil, para construir treze balsas para o Estaleiros Bacia Amazônica (Ebal).

O problema é que as embarcações nunca foram construídas e o dinheiro foi embolsado para pagar dívidas da companhia. O esquema teria contado com a participação de funcionários da Ebal e do Banco do Brasil, que também receberam uma porcentagem das fraudes.

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Luiz Otávio Campos foi apontado como um dos chefes do esquema. Segundo inquérito, foi Campos quem assinou as treze escrituras públicas de construção, compra e venda das balsas, cuja "falsidade ele conhecia". Campos foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado e a pagamento de multa.

Em 2013, enquanto recorria da sentença em liberdade, a punição prescreveu e ele nunca chegou a pisar em uma penitenciária. Luiz Otávio Campos chegou a ser indicado para o Tribunal de Contas da União, mas teve o nome rejeitado pelo plenário da Câmara. 

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O ex-senador do PMDB foi demitido do cargo de assessor especial do Ministério dos Transportes no fim do ano passado, numa briga por cargos entre PMDB do Senado e PR. Luiz Otávio se viu no meio de um conflito entre os peemedebistas do Senado e o PR, partido do ministro Maurício Quintella Lessa, que disputam a indicação da secretaria dos Portos do ministério. Bancado pelo PMDB, Luiz Otávio aguardava a nomeação, mas acabou afastado recentemente.

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