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Brasil

Financiados por empresários, eventos conservadores se espalham pelo país

Empresários ligados à extrema-direita estão financiados eventos, como simpósios e conferências, cujos custos variam de R$ 25 até cerca de R$ 1 milhão, evisando popularizar as teses e conceitos do conservadorismo

Eduardo Bolsonaro fala durante participação no CPAC, congresso conservador realizado em São Paulo (Foto: Reprodução/Twitter)
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247 - Empresários ligados à extrema-direita estão financiados eventos, como simpósios e conferências, em todo o país para divulgar o pensamento mais conservador ligado às alas extremistas do bolsonarismo. De acordo com reportagem do jornal O Globo, os custos dos eventos variam de R$ 25 mil até cerca de R$ 1 milhão e tem como objetivo popularizar as teses e conceitos do conservadorismo. 

À exceção do evento Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), realizado neste final de semana e financiado pela Fundação Índigo, ligada ao PSL, a maioria dos eventos está ligada diretamente a uma parcela do empresariado nacional.  

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Na avaliação do professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Christian Edward Cyril Lynch, a disseminação de eventos conservadores está ligada à ascensão da extrema direita ao poder. “É um conservadorismo culturalista ou de costumes que vem democratizado e legitimado pelas urnas. Agora, ele quer ser doutrinário. Um grupo que não tem verniz acadêmico, se ressente por não ter, mas que procura se legitimar”, afirma. 

Ainda segundo Lynch, a atual onda conservadora se diferencia da vista em outros momentos da história do Brasil em função da pauta de costumes, que se sobrepõe as ideias estatizantes que marcaram o conservadorismo no passado, como durante o período da ditadura militar. 

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“O conservadorismo se democratizou, ele se adaptou a uma sociedade de massa, o que não existia antes. Como a Igreja Católica deixou de ser de direita hegemonicamente, ele se abriu para o campo evangélico. O conservadorismo passa a defender, então, que a tradição brasileira é cristã”, justificou Lynch. 

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