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Brasil

Funcionários do BNDES negam insatisfação com Levy e veem disputa política

Joaquim Levy pediu demissão da presidência do BNDES neste domingo (16), com a ameaça de Jair Bolsonaro demiti-lo após a indicação de Marcos Barbosa Pinto, assessor do BNDS no governo PT para a diretoria de mercado de capitais do banco; a atuação de Levy no banco vinha gerando irritação também em Guedes; no BNDES, porém, a justificativa para a fritura de Levy apresenta incoerências e é vista como uma disputa de poder dentro do Ministério da Economia

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247 - Joaquim Levy pediu demissão da presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) neste domingo (16). A decisão foi tomada após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que ele estava "com a cabeça a prêmio". A reportagem é do jornal Folha de S.Paulo. 

A atuação de Levy no banco vinha gerando irritação também em Guedes. No BNDES, porém, a justificativa para a fritura de Levy apresenta incoerências e é vista como uma disputa de poder dentro do Ministério da Economia.

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Membros da área econômica do governo afirmaram ao jornal que Levy tinha dificuldade de atender algumas das principais determinações do governo à frente do banco. Eram três as principais reclamações de Guedes.

A primeira avaliação é que Levy não deu andamento a uma criteriosa revisão das grandes operações feitas pelo BNDES nos últimos anos, principalmente as efetuadas durante as gestões do PT.

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Essa era uma das principais bandeiras de campanha de Bolsonaro e sua equipe.

O argumento, dizem fontes do banco e até do governo, não é plausível porque o BNDES é investigado há dois anos. Até agora, não foi aberto processo contra nenhum integrante da instituição.

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Segundo relatos de integrantes da equipe de Guedes, Levy, que foi ministro da Fazenda de Dilma Rousseff e secretário do Tesouro de Lula, não empenhou velocidade suficiente na venda de ativos em poder do banco.

A equipe econômica reclama ainda de uma suposta resistência de Levy em devolver recursos do BNDES ao Tesouro no ritmo desejado pelo ministro da Economia.

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Guedes já disse que espera receber R$ 126 bilhões do BNDES neste ano, mas Levy não se comprometia com a cifra. Os recursos são tratados como necessários para ajudar no ajuste fiscal do governo.

Fontes próximas a essa negociação contam, na condição de anonimato, que Levy de fato não estava totalmente de acordo em enviar neste ano o montante solicitado, mas discutia um cronograma dos repasses.

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É forte no BNDES a leitura de que alguns integrantes da equipe econômica estavam desgostosos com a velocidade das mudanças e decidiram interferir de forma mais direta.

O desejo de parte da equipe é que elas fossem aceleradas. Entre os mais queixosos, contam, está Mattar. Internamente no banco a percepção é que sua interferência teria sido decisiva para colocar Bolsonaro contra Levy.

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