CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasil

General Heleno leva invertida de Boulos ao tentar justificar saída de isolamento

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, que testou positivo para Convid-19, levou invertida de Guilherme Boulos ao tentar justificar saída da quarentena

Guilherme Boulos e General Heleno (Foto: 247 | Marcos Corrêa/PR)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Augusto Heleno, levou uma invetida do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, nas redes sociais, após tentar justificar a quebra do isolamento, já que ele foi testado positivo para o coronavírus.

Heleno esteve no Palácio do Planalto na última quarta-feira, sete dias depois de o seu exame apontar positivo para Covid-19. Em sua página no Twitter, Gulherme Boulos escreveu: "General Heleno rompeu a quarentena e trabalha sem máscara no Planalto. Bolsonaro se recusa a mostrar seu exame de coronavírus. Mais de 20 pessoas foram contaminadas pela comitiva presidencial. Ao invés de combate, o Governo virou um centro de disseminação da doença!",.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Nesta sexta (27), o chefe do GSI respondeu o tuíte de Boulos. "Não minta sobre o que desconhece. Vou cumprir 14 dias de quarentena. Seu exame toxicológico já foi publicado? Vá procurar sua turma", atacou o ministro.

Neste sábado (28), Boulos rebateu o tuíte: "@gen_heleno Foi ao Palácio contrariando as orientações de saúde pública", disse Boulo postagem uma reportagem do site UOL, que falou sobre a saída do general.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Quanto ao "exame toxicológico" é o que deveriam ter feito com quem comandou o massacre na Cité Soleil. Só um drogado ou sádico fariam aquilo. O senhor envergonha as FFAA brasileiras", repeliu Boulos, se referindo ao massacre ocorrido no Haiti, por tropas brasileiras comandadas pelo general Heleno, em 2005.

A operação de invasão no bairro de Cite Soleil, em Porto Príncipe, o bairro é tão pobre que é similar às favelas daqui, foi classificado por diversos grupos de direitos humanos como uma massacre, em que foram disparados nada menos que 22 mil tiros. Um relatório da diplomacia fala em 70 mortes, mas o número pode passar da centena. Dezenas de inocentes morreram ao ficarem no fogo cruzado. Muitas vítimas eram mulheres e crianças.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO


iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO