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Gilmar diz não ser culpado por atraso em ação contra chapa Dilma-Temer

"Eu sou apenas o presidente do tribunal. O 'timing' não é meu. Quando o relator disser que o processo está pronto para votar, eu ponho na pauta", disse o ministro; segundo Gilmar Mendes, o ministro Herman Benjamin está assumindo a relatoria da ação; Gilmar também ironizou e esnobou os juristas que pediram seu impeachment; "Eu dei uma olhada na ação e até achei um pouco engraçada. É um consórcio de 'famosos quem?', daqueles que já foram e daqueles que nunca serão"

gilmar mendes (Foto: Gisele Federicce)
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247, com Infomoney – O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, participou de evento em São Paulo nesta segunda-feira (19) onde aproveitou para rebater e esnobar os juristas que entraram com um pedido de impeachment contra ele na semana passada. Questionado sobre a ação, ele disse ter achado ela "engraçada".

"Eu dei uma olhada na ação e até achei um pouco engraçada. É um consórcio de 'famosos quem?', daqueles que já foram e daqueles que nunca serão", disse o ministro À jornalistas durante o evento "Parlamentarismo no brasil: utopia ou possibilidade?", promovido pela Fecomercio. "Se vocês olharem, é um banqueiro que é travestido de socialista. Tem o nosso Celso Bandeira de Mello, que é um latifundiário travestido de socialista, e outros 'famosos quem'", completou.

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Gilmar Mendes também comentou sobre a necessidade de uma reforma política no Brasil, afirmando que após as eleições deste ano certamente ocorrerão mudanças na estrutura eleitoral e política do país. Ele disse que será feito um balanço, mas que isto deve ficar apenas para o fim do ano. O ministro criticou o tamanho de alguns partidos e uma estrutura de doações que tem levado algumas siglas a receberem até R$ 600 mil por mês.

Por fim, o ministro do STF respondeu sobre o processo que analisa a cassação da chapa Dilma-Temer nas últimas eleições. Ele lembrou que o caso demorou quase 9 meses apenas discutindo a admissibilidade da ação, sendo que depois acabou "travando" com a divergência dos votos dos ministros.

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Segundo Mendes, o ministro Herman Benjamin está assumindo a relatoria da ação e ainda podem haver novos pedidos de provas ou para ouvir pessoas. Questionado sobre quando devemos ter um resultado, ele disse que é possível que seja ainda este ano, mas depende do andamento, que pode deixar para 2017.

O presidente do TSE alegou que a questão é de calendário e não depende de ato dele. "Eu sou apenas o presidente do tribunal. O 'timing' não é meu. Quando o relator disser que o processo está pronto para votar, eu ponho na pauta", afirmou.

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