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Gilmar diz que não se intimida com ataques: processo e doo tudo que recebo

Para o ministro do STF, Gilmar Mendes, "houve conúbio entre a Lava Jato e a mídia, a mídia os adotou". Ele afirma ainda que não se intimida com os ataques que vem sofrendo. “Se eu entender que sou ofendido, e não é sensibilidade exagerada, e se me chamar de corrupto, tomo medida de processar... mas não tenho projeto de enriquecer com isso, doo tudo que recebo”, afirmou

Gilmar Mendes (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
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247 - Em entrevista ao site Glamurama, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou que "houve conúbio entre a Lava Jato e a mídia, a mídia os adotou" e que não se intimida com os ataques que vem sofrendo. Grupos apoiadores de Jair Bolsonaro convocam ato para pedir o impeacchment do ministro. 

“Tenho muito mais irritação em relação à imprensa do que às pessoas das ruas, que às vezes não têm qualquer noção do que estão falando e são instrumentalizadas. Quando a [apresentadora] Leilane Neubarth faz campanha contra mim na GloboNews, eu lamento, é pessoa preparada, agora o Zé da esquina é vítima desse processo, é vítima da mídia massiva, que também estava à serviço de alguma coisa e que errou e tem dificuldade de fazer mea culpa", diz o ministro.

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E acrescenta: “Sou convicto que tem de haver liberdade de imprensa, e nunca partiu de mim proibição de publicação. Mas se eu entender que sou ofendido, e não é sensibilidade exagerada, e se me chamar de corrupto, tomo medida de processar. Processei o [jornalista, já morto] Paulo Henrique Amorim, outros jornalistas, mas não tenho projeto de enriquecer com isso, doo tudo que recebo”.

Ao criticar a mídia, Gilmar apontou os vazamentos de delações premiadas que serviram de munição para insuflar o golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff. 

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"Tem uma disposição na lei que diz que o acordo homologado só pode ser divulgado depois da denúncia recebida, e o Janot vazava isso durante, colocou em várias cláusulas que o sujeito renunciava ao direito de não divulgação, só que não era um direito suscetível de renúncia. Tinham aí as famosas ‘listas do Janot’, a mídia cevou isso, e produziu esse monstrengo", disse.

Segundo Gilmar, o suposto combate à corrupção se tornou fascinante para aqueles que "se aproveitam para se locupletar com isso".

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"Percebo que nesse sistema há projeto político, muitas vezes da Polícia Federal, muitas vezes do Ministério Público, às vezes da própria magistratura, e isso precisa ser contido, é preciso que nós nos cinjamos a fazer aquilo que a Constituição preconiza. Juiz que quer se candidatar, o juiz que quer afetar um lado da disputa, isso não é bom para o sistema. Na crise econômica brutal, as pessoas passam a acreditar que o problema do Brasil é só corrupção, e [por isso] essas pessoas [promotores e juízes da Lava Jato] foram santificadas e canonizadas. Estamos vendo que eram santos de pé de barro", declarou.

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