Gilmar indica que era 'alvo pré-determinado' de fiscais da Receita
Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), diz que auditores não têm poder para encampar investigação de caráter criminal. Além disso, afirma que trechos vazados à imprensa não demonstraram nenhum indício concreto de irregularidade
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Jornal GGN – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, só ficou sabendo que agentes da Receita Federal abriram um "trabalho" para investigar "corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e tráfico de influência" de maneira "extraoficial". A Receita jamais notificou o magistrado ou sua esposa, a advogada Guiomar Albuquerque, também investigada, sobre qualquer indício de irregularidade em suas contas.
Em pedido de providências ao presidente do Supremo, Dias Toffoli, na quinta (7), Gilmar colocou em xeque as intenções dos auditores da Receita com a investigação que foi vazada para a revista Veja, e indicou que se sente como um "alvo pré-determinado".
"É evidente que num Estado de Direito todo cidadão está sujeito a cumprir as obrigações previstas em lei e, consequentemente, está sujeito à regular atuação da fiscalização dos órgãos estatais. O que causa enorme estranhamento e merece pronto repúdio é o abuso de poder por parte de agentes públicos para fins escusos, concretizado por meio de uma estratégia deliberada de ataque reputacional a alvos pré-determinados."
Confira a íntegra da reportagem no site do GGN.
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