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Gleisi critica lobby de Bolsonaro por Israel em relação à seca no Nordeste

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hofmann, usou sua conta o Twitter para criticar o anúncio feito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro de que pretende importar tecnologia de Israel para resolver o problema da seca no Nordeste; "Quem enfrentou a seca no Nordeste foi Lula, c/ poços, cisternas, transposição São Francisco e política de desenvolvimento regional. Essa conversa do Bolsonaro q vai adotar tecnologias israelenses p/ dessalinizar água marinha pra falta de água no NE é lobby p/ empresas israelenses", postou; neste domingo (23), o primeiro ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, já havia agradecido a Bolsonaro pela "abertura" do mercado brasileiro às empresas israelenses

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247 - A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hofmann, usou sua conta no Twitter para criticar o anúncio feito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro de que pretende importar tecnologia de Israel para dessalinizar água do mar para posterior distribuição juntos aos produtores rurais da Região Nordeste do Brasil (leia sobre o assunto na reportagem do Brasil 247). Quem enfrentou a seca no Nordeste foi Lula, c/ poços, cisternas, transposição São Francisco e política de desenvolvimento regional. Essa conversa do Bolsonaro q vai adotar tecnologias israelenses p/ dessalinizar água marinha pra falta de água no NE é lobby p/ empresas israelenses", postou Gleisi.

Em outra postagem ela também lembrou que Israel possui uma área menor que o Estado de Sergipe e que a questão da seca no Nordeste não pode ser utilizada para permitir que empresas de Israel vendam sem o devido conhecimento da realidade brasileira. "Israel tem menos de 21 mil km2 de área. Menor que Sergipe. O Nordeste tem área de 1.558 mil km2. Tá certo que Sérgio Moro quer regulamentar o lobby, mas isso não poderá permitir que empresas de Israel vendam tecnologias aqui, sem licitação e sem conhecimento da nossa realidade", escreveu.

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Neste domingo (23), o primeiro ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, confirmou que virá ao Brasil para assistir a posse de Bolsonaro e agradeceu a "abertura" do mercado brasileiro às empresas israelenses.  "Há dois caminhos para fazer a economia israelense crescer. O primeiro consiste em fabricar novos produtos, e o segundo, em desenvolver novos mercados. Com uma população de um quarto de bilhão de pessoas, o mercado brasileiro é enorme. Assim, abre-se a perspectiva de criar em Israel novos postos de trabalho e de ajudar a nossa economia", disse (leia mais sobre o assunto na reportagem do Brasil 247).

No anúncio feito pelo Twitter nesta terça-feira (25), Bolsonaro destacou que pretende enviar o ex-astronauta e futuro ministro da Ciência e Tecnologia Marcos Pontes para visitar as instalações de dessalinização em Israel. A iniciativa. Porém, vem sendo criticada por parecer uma tentativa de apagar o legado do governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente deposta Dilma Rousseff junto a Região.

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No Nordeste, Bolsonaro perdeu a eleição para o candidato do PT Fernando Haddad, que teve mais de 70% dos votos válidos. O projeto de dessalinização da água do mar para a Região Nordeste sequer foi fruto de estudos sistêmicos e não há clareza de sua viabilidade econômica e logística. 

Confira os Twitters de Gleisi sobre o assunto. 

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