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Brasil

Governo Bolsonaro abandona obras paradas e monta um esquema de ‘escolas fake’ para beneficiar aliados

MEC autorizou construção de 2 mil novas escolas, enquanto outras 3,5 mil estão inacabadas. FNDE precisaria de R$ 5,9 bilhões, mas não tem recursos para tocar as obras

(Foto: ABr)
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247 - O Ministério da Educação (MEC) autorizou a construção de 2 mil novas escolas em todo o país apesar da falta de verbas para concluir as obras de outras 3,5 mil unidades de ensino, o que vai de encontro às leis orçamentárias da União. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, “o esquema de ‘escolas fake’ tem como base o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), controlado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, por meio de um apadrinhado”. Segundo a reportagem, o FNDE precisaria de R$ 5,9 bilhões para levar adiante as obras das novas escolas contratadas. 

“Com o orçamento atual, levaria 51 anos para isso”, destaca o periódico.  Há oito meses do fim do atual mandato, o governo Jair Bolsonaro liberou “3,8% dos recursos previstos para a construção das 2 mil escolas e creches, sendo que 560 obras receberam apenas 1% dos valores empenhados”. 

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Neste ano, o FNDE,  possui um total de R$ 114 milhões em recursos próprios. Além dos R$ 5,9 bilhões necessários para  construção das 2 mil novas escolas, o governo precisaria gastar mais R$ 1,7 bilhão para terminar as que estão em obras. Apesar disso, o anúncio das obras por políticos, porém, tem o potencial de turbinar as campanhas eleitorais da base aliada.

O atual presidente do FNDE é Marcelo Ponte,que foi assessor de Ciro Nogueira. Nesta semana, a Polícia Federal concluiu que o ministro, que também é um dos líderes do centrão, recebeu propinas do grupo J&F e, por isso, cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O relatório final sobre o caso foi enviado nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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Um outro  do órgão, Garigham Amarante, também chegou ao cargo por meio de uma indicação feita pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Ponte e Amarante foram os responsáveis por uma licitação para a compra de ônibus escolares com preços superfaturados.

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