Governo Bolsonaro denuncia na ONU perseguição a cristãos
Enquanto terreiros e religiosos de matriz africana são atacados em todo o país, em discurso na ONU, o secretário Nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Sérgio Queiroz, denunciou a perseguição contra cristãos
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247 - Com a popularidade em baixa, o governo de Jair Bolsonaro resolveu insuflar a tese de perseguição aos cristãos brasileiros e encaminhou denúncia na ONU. Enquanto terreiros de religiões de matriz africana são atacados em várias localidades do país, o secretário Nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Sérgio Queiroz alertou para a necessidade de se garantir liberdade religiosa como forma de combater o ódio e intolerância para denunciar a perseguição contra cristãos no Brasil.
Segundo o colunista Jamil Chade, do UOL, o discurso foi realizado em um evento organizado pelo governo da Polônia, considerado na Europa como ultra-conservador e que tem a defesa do cristianismo como uma de suas bandeiras. "Para Bruxelas, essa defesa tem sido interpretada como uma forma de justificar a rejeição a políticas de imigração mais abertas", escreveu o colunista.
Nas redes sociais, Sergio Queiroz tentou justificar o que ele classificou como "politicamente incorreto". "Fiz questão de enfatizar uma inconveniente verdade de que, embora diversas religiões sofram em países onde são minoria, os Cristãos são o grupo mais perseguido no mundo, de acordo com recentes relatórios, especialmente em países onde o Cristianismo é proibido. Essa realidade tem que mudar", escreveu, desconsiderando a realidade brasileira.
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