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Brasil

Governo Bolsonaro tentará jogar toda culpa sobre Roberto Dias e conta com renúncia de Ricardo Barros

Para blindar Jair Bolsonaro, o Palácio do Planalto deverá culpar Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, pela supostas irregularidades envolvendo a compra de vacinas, além de esperar que o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, renuncie ao cargo

Roberto Dias, Bolsonaro e Ricardo Barros (Foto: Anderson Riedel/PR | Alan Santos/PR | Isac Nóbrega/PR)
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247 - Acossado pela denúncia de um suposto esquema de corrupção envolvendo a compra de vacinas contra a Covid-19, o Palácio do Planalto mudou de estratégia para blindar Jair Bolsonaro do escândalo. De acordo com o jornal O Globo, o foco agora é afirmar que todas as denúncias serão investigadas e, caso sejam confirmadas, os envolvidos serão punidos.

Nesta linha, um dos alvos é Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde. O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), responsável pela indicação de Dias para o cargo, irá prestar depoimento à CPI da Covid na próxima semana. O Planalto avalia que Barros - que também teve o nome citado como participante do esquema - deveria renunciar à liderança para se defender das denúncias e, desta forma, evitar maiores desgastes ao governo.

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Dias foi exonerado nesta quarta-feira (30). Demissão ocorreu após Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da Davati Medical Supply, revelar ter oferecido ao governo 400 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 produzida pela farmacêutica AstraZeneca. Na ocasião, o então diretor de logística teria pedido US$ 1 de propina sobre cada dose do imunizante adquirido pela pasta. Dias também é acusado de fazer pressão pela aprovação da vacina indiana Covaxin. 

Desde que as denúncias vieram à tona, o governo Jair Bolsonaro já apresentou três versões diferentes para justificar a compra dos imunizantes cujos contratos estão sob suspeitas de irregularidades. 

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