Governo de Rondônia censura 'Macunaíma' e outros 42 livros e depois recua
Memorando da Secretaria de Educação do estado inclui livros como "Macunaíma", de Mário de Andrade, e "O Castelo", de Franz Kafka, além de obras de Caio Fernando Abreu, Carlos Heitor Cony e "todos os livros" de Rubem Fonseca. O governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, é filiado ao PSL, ex-partido do presidente Jair Bolsonaro
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247 - O governo do estado de Rondônia divulgou nesta quinta-feira, 6, um documento para recolher de escolas públicas um total de 43 livros de autores consagrados, brasileiros e estrangeiros, por classifica-los como "conteúdo inadequado" para crianças e adolescentes.
O memorando da Secretaria de Educação do estado inclui livros como "Macunaíma", de Mário de Andrade, e "O Castelo", de Franz Kafka, além de
livros de Caio Fernando Abreu, Carlos Heitor Cony, Euclides da Cunha, Ferreira Gullar, Nelson Rodrigues e Rubem Fonseca.
"Todos os livros do Rubem Alves devem ser recolhidos". Morto em 2014, Alves escrevia sobre educação e questionava o formato tradicional da escola.
Após questionamento, a Secretaria recuou e desistiu da medida de censura. O governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, é filiado ao PSL, ex-partido do presidente Jair Bolsonaro. A expectativa é que Rocha acompanhe Bolsonaro em seu novo partido, o Aliança.
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