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Governo do DF garante segurança no carnaval

Secretrio de Segurana Pblica do DF, Sandro Avelar afirma que a populao no sofrer com os efeitos da Operao Tartaruga decretada pelos militares; paralisao geral da categoria ser decidida em 2 de maro

Governo do DF garante segurança no carnaval (Foto: Leonardo Arruda/247 e Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Natalia Emerich _Brasília247 – Às vésperas do carnaval, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, garante que a população não sentirá as consequências do indicativo de greve da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, aprovado na noite de quarta-feira (15). O Executivo local, em parceria com o Ministério da Justiça, tem um plano de contingência pronto para ser colocado em prática caso a categoria decida parar.

Em reunião ontem (14), na Praça do Relógio, em Taguatinga, cerca de 10 mil praças (policiais de patentes mais baixas) decidiram dar início à operação padrão, conhecida como Operação Tartaruga, a partir desta quinta-feira (16). Com as mudanças, a população vai enfrentar lentidão nos serviços básicos de segurança pública: as ocorrências policiais só serão atendidas se uma viatura da Polícia Civil estiver no local do crime; as viaturas vão trafegar na velocidade da via, mesmo em casos emergenciais; o teste de bafômetro feito pelos militares será suspenso.

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Mesmo com as alterações das atividades, o secretário afirma que a população está em segurança. “Tenho a garantia do Comando Geral da PM que não haverá prejuízo no tempo de atendimento”, disse Avelar, hoje, em entrevista à BandNews FM. “Eles estão preparados para atender as ocorrências do DF.”

Além de bombeiros e policiais militares, a Polícia Civil está em alerta. O plano de contingência do governo também ganhou reforço do Ministério da Justiça. O diretor-geral da Polícia Civil do DF, Jorge Xavier, se reunirá nesta tarde com o comando da Polícia Militar para debater o assunto.

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Embora a greve seja ilegal, a paralisação geral será decidida em assembleia, marcada para o dia 2 de março. Os militares mais bem pagos do País, cujo salário inicial chega próximo de R$ 5 mil, exigem o cumprimento de 13 promessas feitas pelo governador Agnelo Queiroz nas eleições de 2010. A principal delas é o reajuste salarial de 52%, para que o vencimento dos militares se iguale ao da Polícia Civil, cujo piso é de aproximadamente R$ 7,5 mil.

O soldado João de Deus, presidente da Associação dos Praças Policiais Militares do DF (Aspra), reconhece que a greve não é legal, mas a Constituição não veda o direito de reivindicação por parte das forças de segurança. “Estamos procurando caminhos legais, não posso falar em greve”, declarou ao Correio Braziliense.

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A pressão dos militares, porém, não têm surtido efeito no governo. A proposta de reajuste enviada à Agnelo Queiroz não foi aceita. O governador alega que, apesar de o salário não ter aumentado, a categoria recebeu melhorias nos últimos meses. Entre elas estão o pagamento de benefícios atrasados, cujo valor ultrapassava R$ 20 milhões, e a promoção de 2.850 policiais.

As últimas respostas do governo à categoria, no entanto, não significam o fim das negociações. Os militares e o governo devem dialogar nos próximos dias. Na edição desta quinta-feira do Jornal de Brasília, o porta-voz do governo, Ugo Braga, disse que Agnelo “vai continuar trabalhando para que os militares tenham os melhores salários, os melhores equipamentos e as melhores condições de trabalho do País”.

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Ainda de acordo com o porta-voz, o governo não trabalha com a possibilidade de greve geral. Braga enfatiza que Agnelo “sempre confiou que o bom senso da PM e do Corpo de Bombeiros ia prevalecer. Como prevaleceu hoje (ontem), haja visto que vão manter a Segurança Pública”. Decisão de manter os serviços parcialmente ativos foi tomada pelos militares para evitar o caos generalizado causado pela greve dos militares da Bahia e do Rio de Janeiro.

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