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Haddad: autoritarismo de Bolsonaro na escolha de reitores é por baixa adesão ao Future-se

"O governo deve ter ficado frustrado com a baixa adesão ao programa Future-se. Viu que por bem, ele não vai. Então, vai na porrada, com a interferência na escolha dos reitores", afirmou o ex-ministro da Educação Fernando Haddad sobre a MP 914, que retira autonomia das universidades para escolha de reitores

Fernando Haddad e Jair Bolsonaro (Foto: Gustavo Bezerra | Reuters)
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247 - O ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, criticou a Medida Provisória 914, de Jair Bolsonaro, que rerduz a autonomia das universidades para a escolha de seus reitores. 

"O governo deve ter ficado frustrado com a baixa adesão ao programa Future-se. Viu que por bem, ele não vai. Então, vai na porrada, com a interferência na escolha dos reitores", afirmou Haddad nesta quinta-feira (26) ao blog do jornalista Leonardo Sakamoto, do UOL

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Ele questiona a urgência e relevância de propor essa matéria através de uma MP, que tem força de lei no ato de sua publicação do Diário Oficial da União.

 "É um atentado e é inconstitucional", afirma. "Isso não discutido por nenhum fórum de educadores ou reitores, comunidade acadêmica. E medida vai na contramão da liberdade das universidades em escolherem seus dirigentes. Conselhos universitários em todo o mundo seguem regras diversas, como eleição direta, eleição por seguimento até comitê de busca. A tendência é no sentido de ampliar a democracia e não reduzir, dar mais liberdade e não menos", afirmou. 

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