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Homem da mala era assessor especial de operador de Temer antes de ir para a JBS

O empresário Ricardo Saud, que detalhou ao Ministério Público Federal pagamentos de propina a vários políticos, entre eles Michel Temer e Aécio Neves (PSDB), não é um desconhecido em ilegalidades com o Poder Público; antes de se tornar o homem da mala da JBS, Saud foi o homem de confiança de Wagner Rossi no Ministério da Agricultura; Rossi foi demitido em 2011 pela presidente Dilma Rousseff acusado de corrupção e tráfico de influência relacionado à empresa Ouro Fino, cuja subsidiária tinha Ricardo Saud como sócio; enquanto Rossi e Saud estiveram no Mapa, a Ouro Fino ampliou o faturamento em 81%; depois que Wagner Rossi foi demitido, Saud foi o primeiro a deixar o Mapa; em delação, Joesley Batista relata pedido feito por Temer de uma mesada de R$ 100 mil a Wagner Rossi pela JBS

O empresário Ricardo Saud, que detalhou ao Ministério Público Federal pagamentos de propina a vários políticos, entre eles Michel Temer e Aécio Neves (PSDB), não é um desconhecido em ilegalidades com o Poder Público; antes de se tornar o homem da mala da JBS, Saud foi o homem de confiança de Wagner Rossi no Ministério da Agricultura; Rossi foi demitido em 2011 pela presidente Dilma Rousseff acusado de corrupção e tráfico de influência relacionado à empresa Ouro Fino, cuja subsidiária tinha Ricardo Saud como sócio; enquanto Rossi e Saud estiveram no Mapa, a Ouro Fino ampliou o faturamento em 81%; depois que Wagner Rossi foi demitido, Saud foi o primeiro a deixar o Mapa; em delação, Joesley Batista relata pedido feito por Temer de uma mesada de R$ 100 mil a Wagner Rossi pela JBS (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O delator Ricardo Saud era o homem de confiança de Wagner Rossi no Ministério da Agricultura em 2011, antes de exercer função relacionada a pagamento de propina a políticos como Michel Temer e Aécio Neves (PSDB) na JBS. Ele foi diretor do programa de Cooperativismo da pasta.

Envolvido em uma série de suspeitas de corrupção e tráfico de influência, Wagner Rossi era indicado de Michel Temer e foi demitido pela presidente Dilma Rousseff, depois da revelação de que ele e o filho, o deputado Baleia Rossi (PMDB-SP), usavam o jatinho de uma empresa de agronegócios, a Ouro Fino, para viagens particulares.

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Ricardo Saud era sócio da Ethika Suplementos e Bem Estar, uma subsidiária do grupo Ouro Fino, empresa que ampliou o faturamento em 81% depois de entrar no mercado de vacinas contra a febre aftosa. Antes de virar delator da JBS, Saud também teria atuado ainda, quando era secretário de Desenvolvimento Econômico em Uberaba, para a doação de terreno de 226 mil metros quadrados para a Ouro Fino instalar unidade industrial. 

Quando Dilma demitiu Wagner Rossi, Ricardo Saud foi o primeiro assessor a deixar o Ministério da Agricultura, no dia 19 de agosto de 2011. Depois disso, o empresário foi contratado por Joesley Batista e se tornou o homem da mala da JBS. Ele foi filmado entregando malas de dinheiro enviadas por Joesley ao deputado federal Rocha Loures (PMDB-PR), destacado por Michel Temer para negociar com a JBS temas de interesse do grupo empresarial.

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Em vídeo de delação premiada, o empresário Joesley Batista relata, o pedido feito por Michel Temer para que fosse paga uma mesada de R$ 100 mil a Wagner Rossi pela JBS, depois que ele foi demitido por Dilma. O valor teria sido pago pela JBS por um ano (leia mais). 

Assista ao vídeo em que Joesley relata pedido de propina de Temer para Wagner Rossi: 

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